Nada de ônibus, avião ou carro… Em busca de novas aventuras, fotógrafa viaja o Brasil e o mundo de motocicleta
Conhecer novas culturas e pessoas diferentes, saborear as mais variadas comidas e vivenciar muitas aventuras. Melhor ainda quando se decide experimentar tudo isso percorrendo o mundo sobre duas rodas. Foi com uma pequena moto, de 115 cilindradas, que a jornalista e fotógrafa Fernanda Rodrigues descobriu que poderia visitar os mais diferentes e pitorescos lugares no Brasil e no mundo sob uma outra perspectiva. Foi apenas a primeira de muitas viagens.
A primeira aconteceu em 2013, quando Laurindo, o então namorado de Fernanda, sugeriu que os dois atravessassem a Cordilheira dos Andes de moto. “Eu achei a ideia genial. Rodamos 5 países da América do Sul com as duas scooters, de 115 cilindradas. Nessa viagem, e nunca mais larguei a paixão por duas rodas”, diz Fernanda.
“Eu e meu namorado ficamos juntos por mais 4 anos após essa viagem pelos Andes e continuamos viajando sempre. No Brasil, rodamos 14 mil quilômetros por 15 estados. Na Grécia, alugamos duas motos para conhecer a Ilha de Santorini”, recorda-se Fernanda. Apesar do casal não estar mais junto, os dois continuam amigos, e compartilham fotos e histórias das viagens através de redes sociais.
A fotógrafa conta que conheceu também a Tailândia e os Estados Unidos de moto. “Fazer a icônica Rota 66 nos Estados Unidos sozinha também foi uma experiência muito especial para mim.” Fernanda cita que um dos destinos turísticos mais incríveis já conheceu é o Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins. “Foi a estrada mais difícil e mais marcante da minha vida de motociclista, além de o lugar ser indescritivelmente maravilhoso.”
Cada desafio enfrentados ao longo dos percursos motiva Fernanda a apreciar mais ainda as viagens sobre duas rodas. “O caminho pela Cordilheira dos Andes até o deserto do Atacama foi um exemplo. Marcou muito para mim por ser uma viagem linda. Mas não tem como negar: enfrentamos muitas dificuldades pelo pequeno tamanho das motos e por nossa inexperiência”, completa. Sempre que tem disponibilidade, a fotógrafa deixa a moto em dia, traça um destino que lhe encanta e pé na tábua, relata a fotógrafa, que confidencia: “como motociclista aventureira, tenho como maior sonho rodar do Alaska ao Ushuaia”.