A safra 2017/18 ainda não começou, mas as usinas estão ávidas por aproveitar os bons preços do açúcar no mercado internacional. O fato de a cotação da commodity continuar valorizada deverá levar as usinas a destinarem a maior parcela possível da cana, colhida na próxima safra (que terá início oficial em 1o de abril), para a produção de açúcar, assim como ocorreu no ciclo 2016/17. Portanto, menor volume de cana deverá ser usado na produção de etanol.
Segundo William Hernandes, sócio da empresa de consultoria FG/A, as usinas canavieiras serão estimuladas a produzir mais açúcar por causa do prêmio sobre o biocombustível. Os preços do açúcar devem ser 20 por cento maiores do que os do etanol até março, quando as usinas brasileiras iniciam o esmagamento da cana, e a diferença deverá crescer para 40 por cento em maio, na opinião do especialista.
Em 2016, o prêmio do açúcar chegou a atingir 44 por cento, o maior em cinco anos, levando as usinas a ampliarem a produção da commodity. Os futuros do açúcar em Nova York ganharam 4,8 por cento em janeiro em meio a problemas na safra da Índia.
Em contrapartida, os preços do etanol no Brasil foram prejudicados pela demanda menor.
Para Hernandes, neste ano a oferta de etanol pode ser curta novamente, o que eleva os preços e torna o biocombustível ainda menos competitivo aos motoristas.
Contudo, ao mesmo tempo em que começa a gerar preços mais elevados, a oferta menor do etanol também ajuda a colocar um limite máximo sobre o prêmio que o açúcar pode alcançar.
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