Pioneira em soluções IoT no Brasil, a empresa já atua em nove estados do país com sua tecnologia para monitoramento de temperatura e equipamentos na área da saúde. As soluções da Sensorweb proporcionaram no ano passado uma redução de perdas de insumos que chegou a R$ 1,5 milhão.
Desde que se tornou uma unidade de negócios da Fanem, em 2014, a Sensorweb, especializada em soluções de conectividade e aplicações em nuvem, vem avançando no mercado nacional de Internet das Coisas aplicada à saúde. Com sua solução completa de monitoramento online, instaladas em hospitais, clínicas oncológicas, bancos de sangue e laboratórios para monitorar a preservação de produtos críticos – como sangue, vacinas, reagentes e medicamentos. Hoje já são monitorados mais de 1.500 pontos em nove estados brasileiros. Uma estimativa parcial realizada pela Sensorweb deu conta de que as perdas evitadas em 2014 ultrapassaram a marca de R$ 1,5 milhão.
“O que a Sensorweb oferece hoje está muito além das tecnologias simples para monitoramento. A cada dia que passa nos distanciamos dos nossos concorrentes e nos aproximamos dos nossos clientes, melhorando as principais métricas que o monitoramento de temperatura requer, como otimização do tempo das equipes, redução de custos e consequentemente de perdas dos produtos e insumos. Além disso, o uso deste tipo de tecnologia apóia hospitais, clínicas oncológicas, centros de pesquisas e outras instituições em qualificação para acreditações e certificações nacionais e internacionais”, explica Douglas Pesavento, CEO e co-founder da Sensorweb.
O apoio da Fanem, que passou a compartilhar com a Sensorweb sua consolidada estrutura, além de sua credibilidade e capilaridade no mercado nacional de saúde, foram primordiais no processo de transformação da startup em uma bem sucedida unidade de negócios. De acordo com Pesavento, “a união abriu portas no mercado permitindo alcançar e inserir-se em grandes instituições como hospitais, bancos de sangue e outras unidades de saúde como um todo”.
São clientes a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Instituto Carlos Chagas da Fiocruz e o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, além de toda a hemorrede de Santa Catarina – o Hemosc, entre tantos outros.
No mercado de saúde, campo de atuação que requer grande especialização, a empresa pretende ampliar sua presença ingressando em breve em outras áreas dentro do ambiente hospitalar.
“A internet das coisas não para de crescer e o futuro aponta para a conectividade total. Teremos quase todos os objetos de nosso cotidiano interligado à rede e na área da saúde o uso deste tipo de tecnologia vem crescendo de forma acelerada”, afirma Pesavento. No início de setembro, o professor em engenharia elétrica e ciências da computação na Universidade da Califórnia, Alberto Sangiovanni-Vincentelli, estimou que até 2025 o mundo terá um trilhão de dispositivos conectados.