A sociedade Brasileira de informática em Saúde reúne entre os dias 18 e 20 de setembro cerca de 200 profissionais do setor de TI em Saúde para discutir temas relevantes para todos os que trabalham com sistemas de informação em organizações de saúde na edição 2017 do eSaúde & PEP.
Durante a manhã do primeiro dia de congresso a Sbis promoveu uma série de workshops batizados como “Tutorial” que abordaram temas voltados para as áreas de Big Data e Analytics em Saúde, modelagem da informação clínica em OpenEHR e segurança da informação na saúde.
Apresentado pelo conselheiro de ética da Sbis e executivo da e-Val, Luis Augusto Kiatake, o tutorial sobre segurança abordou o modo como cibercriminosos agem para sequestrar e roubar informações de pacientes e instituições de saúde bem como as vulnerabilidades do setor. “Um sistema de informações clinicas deveria ter como alvará de funcionamento básico um certificado de segurança de software, que garanta a integridade e segurança dos dados”, ressalta Kiatake.
De acordo com estudos divulgados pela Ponemom, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de probabilidades de ter vazamentos de informação acima de 10 mil usuários, perdendo somente para a África do Sul.
O custo de um vazamento de informações, na saúde, pode chegar a US$ 380 por registro comprometido, enquanto no setor financeiro o valor médio é de US$ 280. “Está cada vez mais caro responder a cada incidente de violação de dados, devido à exposição e reparação de danos”, completa o executivo.
O custo por pessoa afetada ficou 10% maior em 2017 em relação ao ano anterior. O número de vazamentos também aumentou 4% em relação ao ano anterior.