O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, previu que a segunda fase de obras no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho esteja pronta no final de 2018 ou, o mais tardar, no início de 2019.
“Estamos numa aposta de investimento para este centro hospitalar, que é fulcral para a saúde das populações do Norte porque tem valências de elevada qualidade técnica”, referiu também o governante, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com o novo Conselho de Administração deste centro hospitalar.
A primeira de três fases de requalificação do Centro Hospitalar foi inaugurada em maio do ano passado e a portaria governamental que permitirá avançar com a segunda fase foi assinada a 20 de março, estando o processo em fase de concurso.
O valor total do investimento para esta segunda fase ronda os 13 milhões de euros (mais IVA), dos quais cerca de seis milhões são provenientes de financiamento comunitário e três milhões da câmara de Gaia. O montante remanescente é suportado por receita própria do Centro Hospitalar.
A 10 de maio, o novo presidente do Conselho de Administração, António Dias Alves, que substituiu recentemente no cargo Silvério Cordeiro, disse à agência Lusa que a segunda fase de obras deverá arrancar no final do ano, acrescentando que será lançado concurso para a terceira fase em paralelo com as obras da segunda, de forma a evitar “interregnos no projeto”.
Na reunião no Centro Hospitalar esteve também o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, que, num discurso direcionado aos profissionais de saúde, disse desejar ver aquele centro hospitalar como “o centro de excelência a sul do rio”.
“Queremos (…) que toda esta região, que tem muito de norte mas também do centro, tenha uma resposta ao mais alto nível”, acrescentou Fernando Araújo.
Também António Dias Alves valorizou a qualidade dos recursos humanos do Centro Hospitalar, enquanto o presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, vincou que este hospital é uma das “meninas dos olhos” do concelho, e disse que a saúde “uma prioridade” para a autarquia.