O governo do Estado de São Paulo também investirá em pesquisas com a fosfoetanolamina sintética, a pílula anticâncer. Diferentemente do projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a estratégia do governo de São Paulo é partir direto para os testes com seres humanos – pulando, assim, as etapas tradicionais de pesquisa pré-clínica com animais. A ideia é envolver cerca de mil pacientes em cinco hospitais da rede pública do Estado, sob coordenação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
O plano foi anunciado na quarta e os protocolos de pesquisa ainda não foram detalhados. Os testes terão de ser aprovados pela Anvisa e pelos comitês de ética das instituições.
No último dia 27, o presidente da agência, Jarbas Barbosa, elogiou a iniciativa do governo de São Paulo. “São propostas complementares. Não haverá trabalho duplo”, avaliou. Para ele, o essencial é que o assunto seja esclarecido de forma precisa e rápida. “Se os trabalhos indicarem na primeira fase que não há indícios de que uso do produto é promissor, as análises serão interrompidas.”