É comum vermos diferenties tipos de robôs substituindo a mão de obra humana nas grandes linhas de produção da indústria, principalmente nos segmentos automotivo e de metalurgia. Porëm, essa movimentação já ultrapassa a barreira das indústrias pesadas e invade não só o setor de serviços, mas também a saúde.
Países que já apresentam sinais de envelhecimento populacional, como o Japão, por exemplo, já estimam a escassez de mão de obra na área da saúde. Por isso, a Toyohashi University of Technology desenvolveu o “Terapio”, uma espécie de carrinho médico robótico capaz de realizar rondas hospitalares e entregar medicamentos e outros tipos de materiais.
Este tipo de robô poderá ser um dos primeiros a ser implementado em hospitais, uma vez que essa tecnologia terá pouco contato com os pacientes e conseguirá se integrar a equipe assistencial. Além de ser usados em hospitais, essa nova classe de robôs poderá, também, auxiliar cuidadores e asilos. A Pearl – robô desenvolvido para cuidados com o paciente -, por exemplo, lembra os pacientes de tomar seus remédios e outros compromissos.
Os desenvolvedores desse robô querem evitar que os pacientes fiquem dependentes da Pearl, o que poderia acelerar lapsos de memória devido à falta de práticas e responsabilidades. A programação dela ainda permite flexibilidade e capacidade de resposta às situações, uma vez que nem tudo acontece exatamente como o programado.
Já o Robear – outro robô da mesma classe de Pearl – consegue ajudar o paciente a se sentar, levantar e caminhar, o que ajuda no trabalho com pessoas com mobilidade reduzida. No entanto, esses enfermeiros robóticos ainda não são capazes de decidir o curso de um tratamento ou fazer diagnósticos. Em vez disso, eles executam tarefas rotineiras e difíceis, permitindo que os enfermeiros humanos possam atender os pacientes com necessidades imediatas.
Fonte: The Daily Beast