Tecnologia é a palavra de ordem da Rede Ímpar dos hospitais no Rio de Janeiro, que inclui o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), o Hospital São Lucas, em Copacabana, e o Hospital de Clínicas Padre Miguel, na Zona Oeste da cidade. Entre as ações do planejamento estratégico de 2014, da área de Tecnologia da Informação (TI) da rede, destaca a implementação de um novo sistema de gestão hospitalar, para agilizar processos internos e o atendimento na Emergência. Trata-se da plataforma chamada SOUL MV, que começa a ser utilizada até o final deste ano em toda a rede.
Na prática, a tecnologia permite integrar as áreas de apoio e unificar as informações sobre os pacientes, por meio do prontuário eletrônico e da criação da classificação de risco, que organiza o fluxo de atendimento dos pacientes no Setor de Emergência, por meio de um Protocolo de Classificação de Risco. A iniciativa visa priorizar o atendimento de acordo com a gravidade dos casos, o que diminui o tempo de espera nas unidades.
De acordo com Sérgio Brasil, gerente de TI da Rede Ímpar, o principal objetivo da mudança é criar uma base de dados centralizada, com informações clínicas e assistenciais dos pacientes e acesso mais rápido e prático, uma vez que os profissionais podem consultá-lo de qualquer lugar, pela internet.
Segundo Brasil, em toda a Rede Ímpar, o paciente será visto por diversos ângulos, pois as informações, como prontuário e exames clínicos ou de imagem, estarão disponíveis em um sistema unificado. O uso dessa ferramenta de gestão de informação trará mais agilidade, conforto e segurança para os clientes.
Mas além das vantagens assistenciais, o SOUL MV auxilia também na gestão administrativa, por meio de controle e otimização de processos administrativos, financeiros e estratégicos; gerenciamento de compras e distribuição e consumo de material hospitalar e medicamentos.
O investimento no Sistema MV faz parte de um grande projeto de modernização, que eleva as unidades cariocas da Rede Ímpar a um novo patamar tecnológico. Como declara Brasil, a empresa está investindo em vários segmentos, incluindo o uso de novas ferramentas e a aquisição de equipamentos, entre outras benfeitorias. A mudança será um salto tecnológico e representa um marco na forma de cuidar do cliente.
Para a implantação do novo sistema, funcionários foram preparados para formar um grupo de multiplicadores com a função de disseminar informações e dar suporte para todos os outros colaboradores.
Segundo Paulo Cury, superintendente nacional da Rede Ímpar, a modernização representa um ganho na qualidade assistencial. A mudança irá fazer parte de um processo de gestão centrada no paciente, e o sistema permitirá a integração de diversas soluções e tecnologias, que estão colocando à disposição da equipe médica e assistencial.
Também fazem parte da rede hospitais de São Paulo e Brasília, como o Hospital 9 de Julho, que já utiliza o sistema desde 2001, o Hospital Brasília (DF) e a Maternidade de Brasília (DF), também em processo de implementação.