Reforçando a tradição no cuidado com a saúde da mulher, a Rede Mater Dei de Saúde expande do atendimento no Pronto-socorro Ginecológico e Obstétrico e inaugura as salas de admissão e acompanhamento de pacientes em trabalho de parto no Bloco Obstétrico do Mater Dei Santo Agostinho.
A ampliação do Pronto-socorro Ginecológico e Obstétrico contempla uma nova área para o atendimento 24 horas para plantão e acompanhamento, com equipe de referência na área e com destaque no Projeto Parto Adequado. São quatro consultórios, quatro cadeiras de medicação rápida e dois leitos de observação. O espaço, que fica na mesma área do Pronto-socorro Mater Dei Santo Agostinho, é dedicado à assistência para todas as demandas ginecológicas de urgência, com atendimento diferenciado para demandas ginecológicas cirúrgicas e integração com o Serviço de Coloproctologia da Rede. A nova área também oferece assistência em gestação de alto risco, com uma primeira avaliação feita pelo plantonista e encaminhamento para a equipe do Alto Risco Obstétrico. Caso em que a gestante é atendida mediante agendamento prévio. Um dos diferenciais do Pronto-socorro Ginecológico e Obstétrico é a integração com o Mater Dei Medicina Diagnóstica, com o serviço de Ultrassonografia no mesmo andar.
Para maior conforto e acolhimento, a Rede Mater Dei também investiu em salas de admissão e acompanhamento de pacientes em trabalho de parto no Bloco Obstétrico do Hospital. São sete salas estruturadas para a futura mãe e familiares, com equipamentos de monitorização avançada do feto (Cardiotocografia), com camas mais modernas, banheiro privativo com ducha, ar-condicionado e recursos para cromoterapia.
“Reestruturamos a assistência obstétrica dentro da Rede, reformamos totalmente a área de admissão das pacientes obstétricas e o Pronto-socorro, criando uma área específica para a mulher. Investimos significativamente nas melhores estruturas e tecnologia para que a mulher possa ter uma assistência segura. Em obstetrícia, as complicações devem ser atendidas de forma emergencial para que a saúde do binômio mãe e recém-nascido não fique comprometida”, esclarece a coordenadora do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia e vice-presidente assistencial, operacional e diretora clínica da Rede Mater Dei de Saúde, Márcia Salvador Géo.
Entre outros procedimentos de segurança, a Rede criou o Código Rosa, uma iniciativa pioneira de socorro rápido para emergência obstétrica que coloque em risco a saúde dela ou do feto. “Acionado o Código Rosa, temos 10 minutos para a paciente estar dentro do bloco obstétrico e assistida não só pelo obstetra mas também por neonatologista, anestesiologista, em casos de risco de vida materno ou fetal. As equipes de suporte como as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal – UTIN e adulta também dão a retaguarda necessária. É impossível termos essa mesma segurança assistencial em um ambiente extra-hospitalar”, afirma Márcia.
Mater Dei no Projeto Parto Adequado
Mater Dei Santo Agostinho registra 52% de partos normais vaginais, a maior taxa do país em serviço privado, e também entre os serviços públicos participantes do projeto. O Projeto Parto Adequado foi idealizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement – IHI e foi implantado com o objetivo de diminuir o número de cesáreas sem indicação médica e aumentar a taxa de parto normal. Em 18 meses, mais de dez mil cesáreas sem indicação clínica foram evitadas e os partos vaginais cresceram 76%, de acordo com os idealizadores.
No primeiro ano do Projeto, o Mater Dei Santo Agostinho ficou entre os nove hospitais que conseguiram atingir ou superar individualmente a meta de 40% de partos vaginais. São mais de 35 hospitais e maternidades nacionais na iniciativa, sendo 31 privados e quatro públicos.
A equipe do Projeto Parto Adequado do Mater Dei é composta exclusivamente por médicos especialistas nesta área, que passam por programas de treinamento e atualização científica em assistência obstétrica. São 33 médicos que realizam 60% dos partos do Hospital, atuando ainda com criação de protocolos, estabelecimento de metas e capacitações. Tudo para garantir as melhores práticas para as pacientes atendidas e um parto seguro para mãe e filho.