O método mais utilizado para a identificação de bactérias e fungos é a cultura. Nessa técnica os agentes infecciosos são cultivados em meio adequado para, após o crescimento, ser submetidos a testes de identificação. O problema é que esse processo, dependendo do organismo infeccioso, pode demorar vários dias após o crescimento em cultura para chegar a um resultado conclusivo, tempo que pode ser de importância vital, em casos de infecções graves.
Pensando nisso, um grupo de estudiosos desenvolveu um procedimento muito mais eficiente e rápido, a espectrometria de massa, “uma metodologia capaz de identificar uma bactéria em minutos após o seu crescimento”, explicou Alberto Chebabo, infectologista do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica. Hoje se tem acesso à identificação da bactéria em até 24 horas, o que significa menos tempo de hospitalização, tratamento mais preciso e menos efeitos colaterais.
“Com a utilização dessa técnica, há uma redução potencial de 24 horas ou mais no acesso do paciente e do médico ao resultado. A cultura convencional continua tendo a sua utilização, porém potencializada pelo uso dessa inovação”, explica Alberto Chebabo. Na metodologia mais moderna, a espectrometria de massa pode ter resultados de identificação em poucos minutos.
Nos últimos anos, variantes da espectrometria de massa têm sido utilizadas para a identificação de elementos químicos no sangue, a quantificação de hormônios e agora também a identificação de bactérias e fungos. Essa tecnologia inovadora já se encontra disponível em todas as unidades do Sérgio Franco.