No Dia Mundial da Alimentação, especialista ensina a perceber se estamos com fome de verdade e ensina a lidar com gatilhos
Vivemos um momento novo para todos. A ansiedade, o estresse e o medo do desconhecido podem dificultar a forma como cada um lida com os desafios na rotina e as emoções que surgem a partir deles. Para aqueles que nunca tiveram uma relação muito amigável com a balança, e até para mesmo para quem tinha, essas questões podem se tornar gatilhos para a fome e acentuar (ou dar início) a uma compulsão alimentar. E o mindful eating trabalha justamente essa relação com a alimentação.
Cada vez mais buscado, o mindful eating nada mais é do que atenção plena na alimentação. Ao permitir escolhas e experiências alimentares mais conscientes, ajuda na promoção da saúde. “É possível mudar sua relação consigo mesmo e com a sua alimentação, tornando-a mais saudável e prazerosa”, aponta Luiza Bittencourt, instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life. Ao praticar, você para de se alimentar no piloto automático e se torna livre para decidir o que comer.
O objetivo é ter uma relação mais saudável com a comida, de uma forma mais tranquila e satisfatória. Temos nove fomes que são despertadas a partir de certos gatilhos, são elas: fome de ouvido, do tato, a celular, dos olhos, do nariz, do estômago, da boca, da mente e do coração. Cada uma delas tem relação com o que está a em volta e/ou também com o que sentimos, além do que se passa na mente.
“Quando uma emoção difícil surgir , pare e respire algumas vezes, observe as emoções com compaixão e bondade, e então proceda. Ao fazer isso, você parou o comportamento automático de buscar comida por conforto e tem a oportunidade de tentar algo novo”, ensina Luiza. Uma pessoa que come conscientemente reconhece que não existe uma maneira certa ou errada de comer, mas sim uma variedade de atenções ao redor da experiência da alimentação.