Com investimento de aproximadamente R$ 765 mil, foi inaugurado o primeiro Centro de Parto Normal (CPN) do interior do estado do Piauí, no Hospital Regional de Piripiri. O hospital, que antes contava com 12 leitos para atender em média 200 partos ao mês, agora possui 20 leitos disponíveis para a maternidade, sendo quatro leitos para pré-parto, parto e pós-parto (PPP) e 16 para enfermaria coletiva.
A estrutura do CPN dispõe de banheiras para realização de parto humanizado, contando ainda com bolas, cadeiras especiais e cavalinhos para relaxamento das gestantes. As mesmas são acompanhadas por fisioterapeutas que realizam ainda ofurô nos bebês recém-nascidos.
Na entrega da obra, no fim de dezembro, o governador Wellington Dias falou sobre a importância do CPN para a cidade. “O nosso compromisso é com a descentralização de serviços de saúde e cada vez mais daqueles de média e alta complexidade. Garantir a humanização, ter um hospital adequado com estrutura moderna e equipada com serviços novos. Hoje estamos entregando uma unidade de parto normal, nós queremos incentivar o parto normal através do que há de mais moderno no Brasil. E temos as condições de aprontar para o início do próximo ano, provavelmente março ou abril, essa parte que é da UTI Neonatal. Aqui já entregamos 10 UTIs que já atendem bem a essa região, nessa linha da descentralização e agora as UTIs especializadas para o bebê ao nascer. O objetivo é salvar vidas”, destacou Dias.
Em consonância, o Secretário de Saúde, Francisco Costa, salientou: “Aqui na região Norte, o Hospital Regional de Piripiri tem um importante papel de descentralização da saúde, com ampliação dos leitos de UTI, com a entrega de uma a maternidade nova e moderna, com o primeiro centro de parto normal do interior do estado e agora em fase de conclusão uma a UTI Neonatal, permitindo que tenhamos aqui também o atendimento em casos de alto risco. É essa perspectiva de levar isso a outros centros como Parnaíba, Floriano e Picos para que assim nós tenhamos condições de efetivar esse processo de regionalização da saúde no nosso Estado”.