Ferramenta da Gesto Saúde e Tecnologia foi escolhida para conferir mais eficiência na gerência das vidas administradas pela autogestão e para promoção de qualidade de vida
A Postal Saúde, Caixa de Assistência e Saúde aos Empregados dos Correios, acaba de modernizar sua gestão de saúde com a adoção do primeiro big data brasileiro voltado para administração de vidas. A solução escolhida foi a GI® – Gesto Inteligente 2.0, desenvolvida pela Gesto Saúde e Tecnologia, que auxilia as grandes companhias, operadoras e autogestões a gerir de maneira eficiente os gastos com a saúde. No total, 422 mil vidas serão gerenciadas em um modelo que integra os dados e os analisa para tomada de decisão mais assertiva, com foco em aprimorar os investimentos e as iniciativas que promovem qualidade de vida.
O GI® – Gesto Inteligente é capaz de armazenar, combinar e analisar os dados de uma população e, por meio de mais de 120 algoritmos e modelos preditivos exclusivos desenvolvidos pela equipe técnica, fornece informações úteis que podem ser usadas para reduzir o gasto das empresas com saúde e gerar melhorias na qualidade de vida dos colaboradores. Toda a análise é possível porque a plataforma capta as informações de saúde de bancos de dados distintos – seja nas bases de utilização assistencial, informações cadastrais, dados dos programas de saúde, medicina ocupacional, folha de pagamento e programa de benefícios – e as direciona para um domínio, onde elas são transformadas em conhecimento, indicadores e, principalmente, em oportunidades.
Para a elaboração do projeto foi levada em consideração a realidade em que ele será executado, já que a Caixa de Assistência e Saúde aos Empregados dos Correios é uma operadora de plano privado de assistência à saúde, na modalidade de autogestão. Isto é, tem como característica o atendimento à saúde de seus beneficiários sem o objetivo de lucro. Uma de suas metas é oferecer prevenção em saúde aos seus beneficiários e manter uma relação de parceria com a rede credenciada. Para atender a base de titulares, dependentes e aposentados que compõem a carteira no Plano CorreiosSaúde, distribuídos por todo o território nacional, a Postal Saúde oferece uma rede credenciada com mais de 25 mil prestadores de serviços médicos-hospitalares e odontológicos em todo o País. De janeiro a julho de 2015, por exemplo, foram autorizadas mais de 1,9 milhão de atendimentos em consultórios, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios e hospitais credenciados. No primeiro semestre deste ano, foram efetuados mais de R$685 milhões em pagamentos para a rede credenciada.
O diretor administrativo e financeiro da Postal, Fábio Souza, assegura que o trabalho desenvolvido visa estabelecer ações de promoção e proteção da saúde que sejam fundamentais para a reorientação dos modelos assistenciais, por meio de uma estratégia que objetiva a melhoria na qualidade de vida e a redução dos riscos à saúde. “Nesse sentido, vivemos um momento importante de mudança de paradigma: o objetivo de se promover a saúde e não somente tratar doenças. Com o big data, possibilitaremos o cruzamento de informações, já que possuímos uma área voltada especialmente para análise de tendências de mercado e gestão em saúde. Por meio de indicadores, conseguimos fazer projeções relativas à nossa população e monitoramos até mesmo o adoecimento e o envelhecimento da base. Por meio de uma ferramenta negocial, verificamos informações de utilização, cadastro de beneficiários e rede credenciada em três perspectivas de análise, que são: visão de custo, visão de saúde e visão de utilização.”
Diante desse cenário, para atender as necessidades da Postal, a solução foi estruturada de forma a disponibilizar painéis de gestão e relatórios analíticos parametrizados para identificar e destacar as principais flutuações e ocorrências nas informações dos planos da carteira. O trabalho é realizado por meio de relatórios divididos em grandes temas, que são perfil demográfico, perfil de utilização dos serviços de saúde, perfil de custos da carteira e o perfil epidemiológico da população beneficiada. Também serão apresentados dados referentes à população de beneficiários da Postal Saúde no que diz respeito à sua distribuição geográfica, tipo de beneficiário e dependente, faixas etárias, marketshare, variação mensal e demais análises e indicadores aderentes ao tema. Todas as análises poderão ser cruzadas pelas variáveis sexo, faixa etária, tipo de beneficiário, tipo de dependente e outros.
De partida, será criada uma padronização das regras de negócio da Postal Saúde e a divulgação de informações estratégicas com maior agilidade e assertividade. Assim, a construção de programas de saúde será mais direcionada. A empresa terá informações ainda mais qualificadas e precisas em relação às informações que se dispunha antes da adoção da solução de inteligência negocial. Além disso, a adoção do GI® vai permitir uma visão clara da carteira e rede de prestadores da operadora e possibilitará a elaboração de diagnósticos efetivos e planos de ação para aperfeiçoar as regras de funcionamento dos planos, as rotinas operacionais e garantir o uso inteligente da rede de serviços assistenciais disponíveis em todo o território nacional.
Para a CEO da Gesto, Fabiana Salles, a decisão da Postal trará muitos benefícios, já que é possível afirmar que existe um descompasso entre a inflação médica e a inflação oficial da economia e esse é o ponto principal a ser observado por quem cuida da saúde. “Esse cenário faz com que a gestão ganhe uma grande importância apesar de ser um fenômeno recente. O maior custo de uma empresa é a folha de pagamento e o segundo é a saúde.”
Na opinião de Fabiana, ao adotar o big data da Gesto, a Postal poderá ter uma gama de informações importantes para o dia a dia da operação. “Existem diferentes realidades geográficas, das atividades econômicas, de sexo, faixa etária para o consumo de saúde. Então é responsabilidade do gestor de saúde conhecer o seu público. Pegue o caso da Postal que tem 422 mil vidas espalhadas pelo Brasil inteiro. É preciso entender onde existem problemas e como resolvê-los do ponto de vista do custo da saúde. Com as informações é possível entender o custo de um procedimento em um determinado prestador de serviço em comparação com outro prestador. Assim como fica fácil interpretar a eficiência dos prestadores de serviços.”
Desse modo, Souza entende que a tecnologia aplicada fará com que a gestão seja feita com excelência. “Vamos com o big data buscar resultados mais efetivos e assertivos que tenham como base fatores ligados a fixação de metas, organização das finanças, análise de pontos e situações críticas e identificação de oportunidades. Assim, a tecnologia permitirá que os dados fiquem dispostos de maneira mais transparente e organizados para os gestores tomarem decisões de modo mais confiável e, muitas vezes, inovar, investir e até mesmo arriscar em novos mercados, serviços e produtos.”
Ao todo, a Gesto Saúde e Tecnologia conta com mais de 150 clientes e gerencia mensalmente um banco de 2 milhões de vidas, maior do que a população de 95% das cidades brasileiras, por exemplo. Durante sua trajetória, a empresa gere anualmente mais de R$ 3,5 bilhões de investimentos em saúde. “A utilização massiva de TI nas organizações de saúde se faz cada vez mais necessária. Com o big data é possível direcionar melhor as ações e controle de rotinas operacionais, porque conhecer adequadamente os resultados dos indicadores permite realizar os ajustes correspondentes e, consequentemente, atuar de forma eficiente e com fundamentos informacionais que evidenciam a situação real dos negócios”, completa a CEO da Gesto.