O uso do podcasts como ferramenta de ensino nas universidades ou instituições, pode ser considerada uma solução eficaz e acessível para sanar problemas como, falta de interesse dos alunos ou a falta de tempo para capacitação das equipes que, muitas vezes, não encontram espaço em suas agendas para uma atualização profissional.
De acordo com o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Luiz Picelli Sanches, durante apresentação no XV Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, em Goiânia, essa ferramenta pode ser utilizada para a promoção da aprendizagem independente, por meio de conteúdos complementares e que podem ser acessados a qualquer hora, lugar e de maneira colaborativa, com o objetivo de atender as necessidades individuais de cada disciplina e profissional.
No Brasil, atualmente, os podcasts são comuns na área de entretenimento, com conteúdos voltados para cinema e cultura pop. No entanto, entidades como a UFPE já vem utilizando essa ferramenta para estender o conteúdo acadêmico ministrado nas disciplinas e até mesmo como forma de engajamento em sala de aula. “Como os podcasts, por exemplo, podemos estender o conteúdo para fora das salas de aula. O aluno pode levar essa informação para onde ele quiser e consumi-la na hora que quiser. O porcast pode também substituir o formato atual de seminários que muitos professores usam, otimizando o tempo em sala de aula e engajando o aluno em um projeto acadêmico diferente”, acrescenta Sanches.
Ainda de acordo com o professor da UFPE, esse tipo de mídia, comum em muitos países e que ainda está amadurecendo no Brasil, pode ser utilizado para a difusão de tutoriais, transmitir instruções aos alunos ou colaboradores sobre atividades a serem desempenhadas, propagar comentários (feedbacks) sobre atividade e estender o formato como conteúdo complementar.