A Atomwise, empresa de São Francisco, na Califórnia (EUA), está utilizando inteligência artificial o desenvolvimento de novos medicamentos. A organização desenvolveu um sistema batizado como AtomNet e convidou pesquisadores e acadêmicos dos Estados Unidos para detalhar suas pesquisas para a inteligência Artificial para que ela possa processar as informações e trabalhar sobre os dados imputados ao sistema. Ainda em andamento o projeto pretende entregar aos pesquisadores um conjunto com 72 novas drogas, consideradas eficazes pela AI, que poderiam ser utilizadas no tratamento das respectivas doenças.
Em entrevista ao site Quartz, o COO e cofundador da empresa, Alexander Levy, afirmou que seu sistema usa os mesmos princípios que uma inteligência artificial focada em reconhecimento de imagem, porém há uma diferença considerada simples, que é o objeto de estudo. Uma máquina busca reconhecer padrões em pixels para simplificar as representações e aprender o que é, por exemplo, um cavalo ou uma lâmpada, enquanto a outra faz o mesmo, só que estudando moléculas em vez de pixels.
O sistema já fez avanços nesse sentido e ao menos duas criações da AI estão prestes a ser liberadas, uma droga que combate o ebola e outra contra esclerose múltipla. A primeira vem sendo preparada para publicação, enquanto a outra foi licenciada para uma companhia farmacêutica.
Entretanto, a AtomNet não dá uma palavra final sobre a droga, ela apenas indica potenciais soluções. Ainda de acordo com a publicação, os componentes do sistema precisam passar por uma série de checagens antes de serem tratados como remédios.
Fonte: Quartz