O presidente do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) Henri Siegert Chazan, acompanhado de integrantes do Comitê de Segurança Patrimonial da entidade, conheceu a estrutura do Centro Integrado de Comando da Cidade (CEIC). A comitiva foi recebida pelo secretário municipal de Segurança, Kleber Senisse.
Foi o segundo encontro do grupo, que planeja ações cooperadas para reforçar a segurança das instituições de saúde e pontos estratégicos de operação. O secretário informou que um projeto-piloto de cercamento eletrônico, uma parceria da prefeitura com o Grupo Dimed (formado pela rede de farmácias Panvel), poderá servir de modelo para as ações com os hospitais. “Temos a base tecnológica e a inteligência, mas nos faltam recursos”, esclareceu.
A ideia, portanto, é que as instituições financiem equipamentos e custos de manutenção, enquanto a prefeitura, por meio da Procempa e do próprio Centro de Comando, entre com o desenvolvimento e o monitoramento dos locais. “Pretendemos dobrar o número de câmeras em quatro anos”, revelou Senisse. “Quanto maior for a cobertura do sistema em Porto Alegre, maior será o número de ações diretas nesses locais de insegurança”, completou.
O presidente do SINDIHOSPA acredita em uma grande adesão dos hospitais ao projeto. “A partir desse piloto, teremos de avaliar os custos e as condições de infraestrutura de cada um, mas não tenho dúvida do interesse das instituições em cooperar”, disse Chazan. Na reunião, ficou definido que o Hospital Mãe de Deus será o primeiro a ter o estudo de viabilidade técnica e operacional realizado. A previsão é que esse trabalho comece já na próxima semana.
Outros encaminhamentos serão definidos nos próximos dias, entre eles a realização de um treinamento em inteligência com técnicos de segurança dos hospitais, a integração com a Susepe para consultas e internações de detentos, além de uma priorização para iluminação e poda. “Essa aproximação com as forças de segurança é importante para que as instituições saibam como agir tanto preventivamente como em situações de conflito”, resumiu Alessandra Dewes, gerente de Serviços e Melhores Práticas do SINDIHOSPA.