Unidade será a primeira estadual dedicada exclusivamente as gestantes alagoanas de risco habitual
Um investimento que significará um amparo para as mulheres alagoanas em um dos momentos mais importantes para a vida humana: o nascimento. Com a construção do Hospital da Mulher, cuja obra está em ritmo veloz e 62% executada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) consolida as políticas de assistência às mulheres, amplia o número de leitos e berçários para os recém-nascidos e fortalece a rede protetiva para as parturientes.
A obra, que conta com 110 funcionários, já está com os oito pavimentos levantados e interligados. Com as etapas de instalação das divisórias, finalização do piso e de toda a estrutura hidráulica e elétrica – que são as mais demoradas nesse tipo de edificação -, a construção tende a ser feita em menor tempo, assegurando, assim, o prazo de entrega para este semestre, o que se constituirá em um dos empreendimentos mais importantes para a área da saúde de Alagoas.
O último andar, destinado à Casa de Máquinas, é o local onde ficarão acomodados as bombas, painéis elétricos, geradores, compressores, centrais de condicionadores de ar, sistemas de combate a incêndio, dentre outros equipamentos. Segundo o assessor de Engenharia e Arquitetura da Sesau, Guilherme Soares, o Hospital da Mulher se encaminha para a fase de finalização em muitos setores.
Atualmente estão sendo construídas as paredes para separar os leitos que irão oferecer isolamento acústico, térmico e até proteção contra fungos e bactérias. Também estão sendo concluídas as instalações dos condicionadores de ar, montagem dos elevadores, assim como a aplicação do selador interno, telhado e de toda a rede elétrica de incêndio e gases medicinais (oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e vácuo).
Piso
A estrutura do piso já está em fase bastante avançada, com 80% da aplicação geral concluída. Os materiais adequados para o revestimento das cerâmicas e pisos dos ambientes foram priorizados para suportar o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequentes.
“A construção de um hospital não é algo simples como de um galpão, ela tem normas que regulamenta toda essa situação. Além disso, há a parte de instalação de equipamentos, oxigênio, ar comprimido, entre outras questões que são muito técnicas e particulares e que, por isso, são mais demoradas, para poder atender tudo que exige a legislação. Estamos priorizando as melhores técnicas de engenharia para que tenhamos uma obra de qualidade, segurança e dentro dos prazos”, disse o assessor de Engenharia e Arquitetura da Sesau, Guilherme Soares.
Avanço
O secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, classificou a nova unidade hospitalar como um grande avanço para a saúde materna e infantil, haja vista que Alagoas nunca teve um hospital direcionado para cuidar da mulher. “O investimento nesta obra demonstra o reconhecimento do Estado ao trabalho que tem sido desenvolvido pelo governador Renan Filho. É um projeto importantíssimo, que vai propiciar um aumento significativo da quantidade de leitos e uma melhor estrutura para ampliar o atendimento obstétrico, pediátrico e ginecológico, além de oferecer partos de risco habitual para as futuras mamães de Alagoas”, evidenciou.
Para Maria Betânia da Silva, de 33 anos, moradora do município de Marechal Deodoro, o novo hospital será positivo por diversos fatores. “Com essa construção, acredito que as mães e os bebês vão ter um acompanhamento médico de qualidade, dar à luz em segurança e usufruir de um atendimento rápido que todas nós merecemos”, destacou. A construção do primeiro hospital dedicado exclusivamente às mulheres alagoanas, principalmente para as gestantes de risco habitual, comprova, mais uma vez, o trabalho sério, que tem marcado a gestão do governador Renan Filho.
Estrutura
O Hospital da Mulher terá capacidade para realizar 1.500 atendimentos por mês, nas especialidades médicas de obstetrícia, ginecologia (geral, climatério, infanto-puberal e colposcopia), neonatologia, infectologia, cardiologia, mastologia, endocrinologia, uroginecologia, reumatologia e dermatologia.
O hospital da Mulher também irá contar com farmácia, ouvidoria, salas de vacina, de coleta de exames laboratoriais e de curativos, banco de leite humano, serviço de assistência ao climatério, ginecologia infanto-puberal, serviço de pré-natal de alto risco e de planejamento familiar, bem como uma agência transfusional.
A unidade também irá garantir a realização de testes do olhinho, pezinho e orelhinha para todos os bebês que nascerem na unidade. Isso porque, caso tenham alguma doença, os pequenos já sairão com o diagnóstico, aumentando as chances de cura, em razão da detecção precoce da anormalidade.