A primeira revolução industrial, ocorrida entre os séculos XVIII e XIX começou com carvão e vapor, posteriormente, um segundo movimento se iniciou um século depois com a eletricidade e em meados do século XX a terceira onde dessa revolução aconteceu com o surgimento do computador e das telecomunicações. Agora chegamos a quarta revolução industrial, que antes ocorria de cem em cem anos. Esse movimento, que ocorre de maneira mais acelerada, na metade do tempo, engloba diversos fatores, máquinas inteligentes, impressão 3D, wearables, sistemas cognitivos, realidade virtual, Inteligência Artificial, e muitas outras que participam dessa transformação digital, que vem mudando o mercado, que cada vez mais, recebe novas empresas criadas dentro desses conceitos, com Uber e Airbnb.
Essa transformação digital, também afetou gigantes como a Intel, que hoje olham muito para cloud computing, IoT, equipamentos ligados à saúde, áreas industriais etc… “No meio desse caminho temos duas coisas que colaboram: memórias e processadores programáveis. Nos últimos dois anos a Intel se reorganizou para atender às demandas que surgiram com o novo mercado e também desenvolver novos modelos de negócios”, acrescenta o diretor de mercado saúde da Intel para a América Latina, José Luís Bruzadin.
Impacto do IoT na saúde
O envelhecimento populacional, falta de profissionais de saúde e o mercado de mobilidade de saúde (aplicativos) são os três grandes fatores que vêm influenciando a transformação do mercado. Diferente dos países desenvolvidos, o Brasil atingirá a inversão da pirâmide etária antes de alcançar seu pleno desenvolvimento, afetando diretamente o custo saúde. Novas tecnologias ajudarão a rever e reduzir custos, bem como melhorar as práticas de prevenção.
Falhas de segurança dentro de hospitais, nos EUA, causam cerca de 200 mil mortes por ano. Entre os principais problemas responsáveis pelo alto índice de mortalidade estão: baixo monitoramento, erros de interação medicamentosa e de diagnóstico Na área de segurança do paciente, tecnologias baseadas em IoT podem poupar até 3 milhões de vidas por ano no mundo inteiro.
A internet das coisas pode melhorar resultados, identificar riscos para pacientes, realizar monitoramento à distancia, melhorar a eficiência e redução de custos com a colaboração e uso de dados remotos, localização de equipamentos e pessoas, telemedicina e redução de erros em procedimentos clínicos ou administrativos. “O impacto do IoT no setor de saúde pode chegar à 2 tilhões de dólares em todo o mundo”, completa o executivo da Intel.