Depois do estrago causado no último mês pelo ransomware WannaCry, uma nova ameaça, batizada como “Petya” surgiu hoje. Conforme noticiado pelo New York Times, bancos e empresas europeias, públicas ou privadas, estão sendo afetados por um ataque de ransomware que cobra do usuário US$ 300 em bitcoin para a liberação dos computadores infectados. De acordo com informações apuradas pelo site “Olhar Digital”, instituições brasileiras também podem ter sido afetadas.
Brasil
O Hospital do Câncer de Barretos, no interior de São Paulo, teve parte de seus sistemas desligados na manhã desta terça-feira por conta de um ciberataque. De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, um boletim de ocorrência foi feito e a equipe de TI do Hospital está investigando as causas do ataque e tentando reverter a situação.
O hospital emitiu um comunicado em seu perfil no Facebook, leia na íntegra:
O Hospital de Câncer de Barretos informa que o seu sistema foi afetado por uma invasão envolvendo hackers na manhã desta terça-feira, 27 de junho. As unidades de Jales (SP) e Porto Velho (RO), além dos Institutos de Prevenção, também sofreram com o ataque. Devido ao incidente envolvendo vírus computacionais, houve a interrupção de alguns processos assistenciais. A instituição está trabalhando para resolver essa situação o mais rápido possível, bem como garantir a segurança dos pacientes.
Ataque Global
Fora da Ucrânia, a empresa dinamarquesa de logística Maersk também foi afetada. A empresa comunicou o ataque por meio de sua conta no Twitter, indicando que seus sistemas de TI “caíram em múltiplos locais e unidades de negócios”, conforme pode se ver abaixo:
O vírus também chegou aos Estados Unidos, onde afetou os escritórios da empresa de direito DLA Piper. No Reino Unido, a maior empresa de propaganda do mundo, a WPP (proprietária de empresas como Ogilvy e Burston-Marsteller) também foi afetada. Em declaração à Reuters, a WPP afirmou que seus sistemas de TI “foram afetados pelo que suspeita-se ser um ciberataque”, e que “está avaliando a situação e tomando as medidas apropriadas”.