Com o exame rápido, é possível identificar se o paciente tem o zika vírus no organismo ou se a pessoa já teve o vírus
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro para mais um teste rápido para detectar o zika vírus. Com a autorização, o produto poderá ser fabricado e distribuído pelo laboratório público do Estado da Bahia (Bahiafarma).
O registro na Anvisa permite que a Bahiafarma produza e distribua o teste a partir do antígeno NS1. Com o exame rápido, é possível identificar se o paciente tem o zika vírus no organismo – independente de quanto tempo está infectado – ou se a pessoa já teve o vírus. Segundo o laboratório, essa possibilidade não existia em outros métodos de diagnóstico existentes no mercado.
Com maior rapidez no resultado, o tratamento pode ser iniciado imediatamente, bem como se tornar mais eficaz, pois o contágio pode ser confirmado assim que surgem os sintomas da doença. No primeiro semestre deste ano, outro teste rápido foi lançado. Porém, a iniciativa podia detectar os anticorpos no organismo por volta de cinco dia após a infecção pelo vírus.
A Bahiafarma é o primeiro laboratório público do País a desenvolver e registrar o teste rápido Zika NS1. Em relação a outros países, a entidade informou que há interesse no produto brasileiro, pois poucos fabricantes têm a tecnologia, e o preço é considerado atrativo por serem testes “de alta qualidade a preços muito competitivos”.
De acordo com a última atualização da Secretaria de Saúde da Bahia, o Estado registrou cerca de 55 mil casos suspeitos de zika vírus, somente este ano, em 357 municípios baianos.