O controlador da Notredame Intermédica vai reunir esforços para vender uma fatia da empresa depois de ver a avaliação da companhia ficar muito abaixo do desejado nas conversas iniciais com os investidores para sua abertura de capital. A Bain & Capital, controladora da empresa, mirava uma avaliação da ordem de R$ 9 bilhões, mas foi observado um patamar de demanda entre os investidores apenas se esse número fosse reduzido para R$ 6 bilhões. Com isso, as conversas devem agora prosseguir com os fundos de private equity e investidores estratégicos que já haviam mostrado interesse no negócio.
Encruzilhada. O caminho escolhido pela Notredame, porém, pode não ser tão fácil, em razão da crise política e econômica. Se as conversas para uma operação de fusão e aquisição não andarem como o esperado e a escolha for realmente retomar a abertura de capital na próxima janela para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em outubro, o contexto poderá estar pior. Procurada, a empresa cita o atual cenário político-econômico conturbado do País e diz que interromper momentaneamente o processo foi o “melhor caminho a seguir”. Afirmou que poderá, assim, se preparar “para um momento de mercado mais oportuno para o IPO”.