A esclerose múltipla afeta 35 mil brasileiros na faixa etária mais ativa da vida – de 20 a 40 anos e, ainda assim, é pouco conhecida entre a população e é alvo de muita desinformação acerca dos sintomas e sua evolução. Para trazer luz ao tema, associações de pacientes e especialistas se uniram à Roche Farma Brasil para realizar, em agosto de 2018, a segunda edição do movimento #MúltiplasRazões.
A iniciativa visa estimular o apoio aos pacientes com a doença e incentivar o debate sobre o diagnóstico precoce para o tratamento mais rápido possível por meio de ações que fazem alusão aos sintomas da esclerose múltipla. Para a ação deste ano, a abordagem será expandida a vários estados do país – o movimento acontecerá em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Brasília e Minas Gerais.
Ações
Um dos principais sintomas é a fadiga excessiva e desproporcional, por isso, as principais capitais do país serão tomadas por bancos, oferecendo um “lugar para sentar”, que mostrarão, de forma lúdica, como a fadiga atinge o paciente com esclerose múltipla (EM). Além disso, os paulistanos poderão sentir como é ter a visão embaçada, por alguns segundos, ao se depararem com um dos painéis de notícias espalhados pela cidade e na Avenida Paulista, nº 1374, em Bela Vista.
O movimento guarda, ainda, uma surpresa diferente: uma experiência em realidade virtual que simulará alguns sintomas da EM. A atividade apresentará um espaço com informações sobre a doença e ofertará a possibilidade de se vivenciar os sinais da esclerose múltipla, por meio da realidade virtual. A ação estará presente no BarraShopping, no Rio de Janeiro; no Shopping Cidade em Belo Horizonte; GOL Premium Lounge do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo; e em uma unidade Cinemark de cada estado.
O projeto tem como objetivo alertar a população e incentivá-la a procurar o especialista correto para que o diagnóstico seja precoce e assertivo. “Acreditamos que a conscientização da doença tem que ser um assunto frequente. Por isso, o Múltiplas Razões tem como objetivo promover outras interações com a sociedade no decorrer do tempo”, conta Dra. Maria Fernanda Mendes, médica neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia.
Apesar de não ter cura, a esclerose múltipla pode ser controlada por meio de tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo do tempo, contribuindo para que o paciente não experimente a incapacitação. Entretanto, segundo a Dra. Maria Fernanda, para que os resultados sejam satisfatórios, o diagnóstico deve ser precoce, o que leva a maiores chances da personalização do tratamento e evita consequências mais danosas ao sistema nervoso.
O movimento conta com o apoio do BCTRIMS, da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), das ONGs Movimento dos Portadores de Esclerose Múltipla (MOPEM), Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Esclerose Múltipla (AMAPEM), Associação Goiana de Esclerose Múltipla (AGEM), da Roche Farma Brasil e de especialistas. Para mais informações acesse: www.multiplasrazoes.com.br.