Durante a cerimônia de abertura do eSaúde & PEP 2017, promovido pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis), o ministro da saúde, Ricardo Barros, apresentou as estratégias da pasta para a informatização das 40 mil UBS até o final de 2018.
Em tom bem-humorado, Barros brincou ao falar sobre a demora na informatização das 40 mil Unidades Básicas de Saúde em todo o Brasil. “Parece que há uma caveira de burro enterrada no ministério. São 17 meses de gestão e ainda não conseguimos informatizar o SUS. Não estou satisfeito com a velocidade que o processo de informatização vem tendo. Vamos investir R$1,5 bilhão por ano para informatizar as 40 mil UBS’s em todo o Brasil.”
Barros também ressaltou a importância da parceria entre municipios, Estados e União para a implementação do prontuário eletrônico e os impactos nas contas do ministério após a informatização do SUS, que poderá chegar até R$20 bilhões ao ano. Outro ponto levantado pelo ministro foi a consulta pública aberta pelo ministério para a inscrição das empresas que pretendem fornecer os sistemas para os municípios. “Devemos credenciar centenas de empresas para que as prefeituras escolham qual delas atuarão no município. Pagaremos uma mensalidade para que essa informação nos seja fornecida e com isso garantiremos a funcionalidade do sistema para que ele não sofra interrupções.”
Ações estratégicas para informatização da saúde
- Reduzir a fragmentação das iniciativas no SUS e aprimorara governança da estratégia
- Fortalecer a interoperabilidade de governança de eSaúde
- Elaborar o marco legal de eSaúde no País
- Definir e implantar uma arquitetura para eSaúde
- Definir e implementar os sistemas e serviços de eSaúde integrados ao SUS
- Disponibilizar serviços de infraestrutura computacional
- Criar arquitetura de referência para sustentação dos serviços de infraestrutura
- Criar a certificação em eSaúde para trabalhadores do SUS
- Promover a facilitação do acesso à informação em saúde para a população