Estudo mostra que é possível encontrar microplásticos no organismo humano
Os chamados microplásticos, graves poluentes do oceano e da vida marinha, já podem ser identificadas em órgãos humanos. Com uma nova técnica desenvolvida por cientistas da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, é possível saber quando existe a presença de plásticos no corpo humano.
Já se sabe que os humanos ingerem o equivalente a um cartão de crédito por semana através de microplásticos presentes na comida ou no ar, de acordo com estudo da WWF Internacional. Mas como isso chega até nós?
Aproximadamente 5% de todo o plástico produzido no mundo acaba nos mares e oceanos na forma de resíduos, ali, se deteriora devagar e se transforma em microplástico, que são partículas microscópicas de até 5 milímetros. Essas partículas acabam sendo ingeridas por peixes, moluscos e demais animais marinhos, entrando na cadeia alimentar até chegar no consumidor final: humanos.
Ainda são necessários mais estudos para precisar o efeito negativo dessas substâncias no organismo dos seres humanos, mas os cientistas alertam para o que já se sabe com base nos estudos em animais: é possível causar obstruções no sistema digestivo se as partículas se unirem, além de liberar substâncias tóxicas se sofrerem ação das enzimas digestivas, por exemplo. Existem vários tipos de plástico, e já se sabe que alguns causam doenças, alterações hormonais e até tumores.
Uma solução para esse problema é o descarte correto dos micropoluentes. Para atender essa demanda, Zarvos criou a Oceano Resíduos. A ideia é que as pessoas possam ter em casa uma coleta inteligente que faça a correta destinação dos resíduos domésticos.
“Queremos que as pessoas, cada vez mais, entendam a importância do descarte responsável. Com pequenas atitudes como essa, podemos proteger o meio ambiente e cuidar do nosso futuro”, finaliza Rafael.
Sobre a Oceano: A Oceano é uma empresa de gestão de resíduos e coleta inteligente, responsável pela correta destinação do lixo produzido no nosso dia a dia. Nossa gestão é focada, principalmente nos chamados micropoluentes, substâncias de uso comum em nosso dia a dia que constituem uma ameaça emergente à qualidade de águas, rios, lagos, reservatórios, mares e oceanos, uma vez que inexiste tecnologia para remoção destas substâncias provenientes de esgotos sanitários e hospitais, com coleta domiciliar e planos adequados para cada necessidade.