Na última semana, o Kinect, da Microsoft, acessório do console Xbox projetado como ferramenta para melhorar a experiência de jogos, ganhou mais um função que vai muito além do entrenimento. Pesquisadores do grupo Camera Culture, do Media Lab do MIT, usaram o dispositivo para escanear o crânio de um Tiranossauro Rex do Museu de História Natural de Chicago.
Essa não é a primeira vez que o Kinect é utilizado para outras finalidades. Em 2012, a tecnologia foi adaptada para centros cirúrgicos para auxiliar médicos com acesso à informações sem a necessidade de tocar em monitores ou outros dispositivos ou mesmo no tratamento de pacientes com esclerose múltipla e na recuperação de pessoas que tiveram um AVC.
O aparelho foi usaado junto com um sftware livre após um grupo de cientistas ter falhado ao mapear a mandíbula de fósseis de grande porte, como é o caso do T-Rex, utilizando scanners dentários.
Para um dos pesquisadores do Camera Culture, Anshuman Das, o objeto não era apenas escanear o crânio do dinossauro mas transmitir uma mensagem para os profissionais que geralmente seriam excluídos do uso da tecnologia – por exemplo, paleontologistas ou museus que estão com um orçamento muito apertado.