Alta competitividade, volume de trabalho excessivo, equipe reduzida, baixo salário e cobrança por resultado são causas frequentes de estresse no ambiente de trabalho. Além disso, o clima organizacional é um fator que causa impactos diretos na produtividade dos colaboradores e no nível de engajamento com a empresa.
De acordo com Sidney Uva, diretor da New Way Consultoria & Treinamento, casos de estresse no ambiente corporativo pode causar sensação de incapacidade e frustração. “Apesar de um assunto complexo, é importante ressaltar que o clima é influenciado por motivos pessoais ou da própria organização. Por exemplo, não alinhamento das expectativas dos colaboradores em relação a empresa ou vice e versa”, afirma.
Entre os impactos de um ambiente de trabalho ruim está a baixa produtividade, rotatividade de funcionários, diminuição da criatividade e maior ocorrência de licença médica. O diretor da New Way Consultoria & Treinamento também revela que é comum a perda de talentos que saem por insatisfação. “É preciso manter a mão de obra qualificada para ter bons níveis de competitividade no mercado”, afirma.
Dessa forma, é essencial buscar soluções para minimizar o clima ruim com ferramentas de análise como a aplicação da Pesquisa de Clima Organizacional (PCO). A pesquisa oferece a oportunidade de entender a satisfação dos membros de uma organização.
“Nas empresas de pequeno porte, até 40 funcionários, é possível escutar individualmente as necessidades e tudo o que o colaborador tem receio de dizer no ambiente de trabalho. Além disso, a PCO é uma forma de conhecer o perfil de cada trabalhador e obter estatísticas para o setor de RH”, conta.
Se a situação for em uma empresa de grande porte, com cerca de 100 ou 150 funcionários, o processo é modificado. Mas o ideal é ter grupos menores, que podem ser determinados por departamentos. Afinal, pode ser que o setor mude, mas o problema não. Também é possível reunir mais um de consultor para operacionalizar o prazo de trabalho.