A geração de energia solar distribuída já é uma realidade no Brasil, e deve apresentar um alto crescimento nos próximos anos, devido à irradiação solar do país e dos incentivos econômicos (explícitos ou não) para usuários adotarem essa solução. Seguindo a recente revisão das regras do sistema de compensação de energia elétrica pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e com novos planos de incentivo do governo brasileiro, o The Boston Consulting Group (BCG) lançou o estudo “Geração de Energia Solar Descentralizada – Cenários e implicações para o setor no Brasil”, que aborda o potencial disruptivo da energia solar distribuída, apresentando motivos para adoção do modelo e projeções para o crescimento do segmento.
O estudo conclui que incentivos fiscais são cruciais para o futuro da energia solar distribuída no país. De acordo com as análises do BCG, esses estímulos são equivalentes a um desconto de 20% no custo nivelado de eletricidade a partir de fonte solar. Com isso é esperado um crescimento anual médio de 40% a 50% de geração solar distribuída, resultando em uma penetração significativa em uma década e na consolidação de um “ecossistema solar” no Brasil.