A união faz a força. Foi seguindo essa filosofia que, em 1943, o Hospital Vera Cruz (HVC), em Campinas (SP), foi fundado por um grupo de 10 médicos. Mesmo depois de sete décadas, a ideia de comunhão continua a mesma para a gestão da instituição.
Foi através de um árduo trabalho em equipe e uma incansável mudança de cultura organizacional dos colaboradores que, em 2015, a instituição alcançou a sua primeira certificação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), passando a possuir o selo ONA Nível I.
Com foco na excelência, o Hospital seguiu aprimorando os seus serviços para conquistar mais um nível de acreditação. Segundo Gustavo Carvalho, diretor-presidente do Hospital Vera Cruz, para que o HVC passasse a integrar o grupo de instituições brasileiras com selo ONA Nível II, foi necessário que unidade implantasse em sua gestão e processos aspectos como metodologia, padronização e disciplina.
“Incorporamos a aplicação dos conceitos da metodologia exigida pela ONA de forma real, para que eles funcionassem de fato. Nesse sentido, a importância do selo é muito grande. Reforço que a acreditação, para o Hospital Vera Cruz, é uma mudança real de cultura, uma implementação especialmente valiosa e importante em nossa avaliação”, ressalta Carvalho.
Em 2017, o Vera Cruz foi recertificado, passando a ser um Hospital Acreditado Pleno. Entre as maiores dificuldades encontradas para a conquista deste selo, Carvalho ressalta o desafio de realizar um trabalho em equipe realmente em conjunto. “Foi difícil fazer com que toda a instituição entendesse os objetivos propostos e trabalhassem em uma única direção de integração, participação e colaboração”.
Para que as melhorias adquiridas com esta acreditação sejam mantidas, o diretor-presidente explica que a gestão está apresentando, constantemente, a mudança de cultura através de um método claro, para que os colaboradores entendam que “a mudança é real e não cosmética”.
Dessa forma, o Hospital está alcançando o alinhamento de toda a equipe com o objetivo de difundir e incorporar a cultura de excelência ditada pela ONA. “As pessoas estão entendendo que precisam trabalhar em equipe e se ajudar para aplicar a mesma metodologia necessária para resultados ainda melhores”.
Além dos impactos na cultura organizacional, o processo de acreditação trouxe para a instituição influência nos quesitos orçamentários. Segundo Carvalho, o custo-benefício da instituição mostrou que, com o selo, o Hospital passou a alcançar processos mais eficientes, com menos risco para os pacientes e com mais pessoas trabalhando em sintonia.
Além de possuir acreditação Nível II pela ONA, o Vera Cruz participa também do programa de Selo Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH). A instituição também está trabalhando para conquistar, no ano que vem, o Nível III pela ONA. “Estamos, de fato, fazendo os ciclos de cada acreditação visando a mudança. Queremos praticar o selo e não apenas tê-lo”, finaliza.
*Matéria publicada na 49ª edição da Healthcare Management. Clique aqui e confira a edição completa.