A Santa Casa da Bahia, através do Hospital Santa Izabel, lança um projeto que pretende contribuir com a saúde do Estado. Trata-se de um modelo de parceria com hospitais do interior para levar a experiência de um dos maiores centros de saúde do Nordeste para outras organizações. A proposta já será iniciada nos próximos dias com o Hospital Agnus Dei, em Catu.
A assinatura deste primeiro convênio foi realizada durante um jantar de apresentação do projeto, em Salvador, na última quinta-feira, dia 13. Estavam presentes diretores de ambas instituições, médicos, proprietários de clinicas da região de Catu, e representantes de associações do setor.
A cooperação técnica prevê que o Hospital Santa Izabel, centro de referência em alta complexidade, compartilhe informações e conhecimentos com as demais instituições conveniadas. “Enquanto centro formador de profissionais atuantes na área de saúde, temos a missão de levar a experiência do nosso hospital para todo Estado, deixando um legado para a sociedade, principal beneficiada desde projeto”, destaca Roberto Sá Menezes, Provedor da Santa Casa da Bahia. Para José Rodrigues, o hospital de Catu também confia nos benefícios deste projeto. “Acredito que será como um mestrado para o HAD, que tem 50 leitos hospitalares e vai trocar experiência com quem tem 500 leitos. Com isso, o paciente é quem ganha”, afirma Rodrigues.
O desenvolvimento de processos da unidade parceira, o aperfeiçoamento do modelo de gestão e treinamento da equipe são alguns dos pontos positivos do contrato de colaboração técnica entre as Instituições, que inclui ainda o importante acolhimento de eventuais pacientes para internações ou procedimentos não executados pelo hospital parceiro, que poderá ser encaminhado ao Santa Izabel.
“Vamos compartilhar nossa expertise em oferecer um atendimento seguro e de qualidade. Com tantos anos de experiência e destaque na área de ensino e pesquisa, estamos certos de que um hospital que ensina, aprende todo dia”, garante Eduardo Queiroz, superintendente de Saúde do Hospital Santa Izabel. No modelo desenvolvido, “não existe concorrência, mas uma forte parceria para o bem da saúde, em que ganham os hospitais e, principalmente, os pacientes”, completa Ricardo Madureira, diretor técnico assistencial do HSI.