CHN é responsável por 60% dos transplantes de medula óssea realizados no estado do Rio de Janeiro
O Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) vai inaugurar dia 18 de abril, às 18h, sua nova Unidade de Transplantes, que dará um salto de oito leitos para 26, sendo 11 suítes VIPs. Atualmente, o hospital é responsável por 60% dos transplantes de medula óssea feitos no estado do Rio de Janeiro, sendo o líder do ranking como a unidade que mais realiza esse tipo de procedimento. A nova Unidade de Transplante fica localizada no sexto andar das Unidades IV e V, na Rua Eusébio de Queiroz, 333, Centro de Niterói.
As novidades do novo setor:
Centro de Terapia Infusional – Com 16 leitos individuais, que são dedicados à administração de medicamentos, e dois consultórios para atendimento de pacientes no pré e pós-transplante. Com isso o hospital vai oferecer atendimento integral aos transplantados e colocará à disposição médicos plantonistas 24 horas por dia para suporte a médicos transplantadores e intercorrências.
Tecnologia e segurança – A nova ala de transplante conta com grandes sistemas tecnológicos que auxiliam os profissionais de saúde no monitoramento dos pacientes, bem como oferecem mais qualidade no tratamento dos pacientes onco-hematológicos. Uma dessas tecnologias são os filtros de ar com pressão positiva (HEPA) e um sistema importado de deionização de água – processo em que toda a água é purificada imediatamente antes do consumo, inclusive a utilizada para higiene –, o que minimiza as chances de contaminação por microrganismos.
“Como os pacientes estarão com a imunidade comprometida, precisamos de um ambiente altamente purificado, de forma que os riscos de infecção sejam reduzidos. O ar e a água de toda a unidade são filtrados”, afirma Ilza Boeira Fellows, diretora geral do CHN.
Monitoramento on-line – Os leitos ainda contam com o sistema de monitoramento on-line para controle da temperatura e umidade do ar e medidor de pressão positiva, que poderão ser checados por meio de displays touch screen localizados na porta dos quartos.
“Com essas medidas, o ajuste e a verificação da qualidade do ar e da temperatura serão feitos sem a necessidade de entrar no leito do paciente, o que reduz as janelas de contaminação”, reforça a diretora.
Interatividade e integração – Para humanizar o novo espaço, um telão no corredor do andar transmitirá imagens de diferentes lugares do mundo, em tempo real, tecnologia conhecida como videowall, que estará interligada a sensores de movimento (kinects) que permitem aos pacientes e familiares interagirem com jogos virtuais.
Comunicação com a tecnologia – todos os quartos possuem um sistema de voz disponível na cabeceira da cama que assegura o reconhecimento da voz do paciente, facilitando a comunicação entre ele e a equipe de enfermagem. A chamada é transferida para um dispositivo móvel que fica com os enfermeiros, acionados em qualquer ponta do hospital. Essa tecnologia é conhecida como Voicera no meio da área de Tecnologia da Informação (TI).
Suítes VIPs – Terão varandas herméticas – revestidas de vidro para evitar contato com a atmosfera externa e, consequentemente, prevenir contaminação –, cujo objetivo é diminuir a sensação de claustrofobia dos pacientes, além de permitir a comunicação e a interação com familiares e visitantes, que terão um local especial no novo Espaço da Família, uma área ampla e aconchegante com cafeteria, solarium – espaço externo de convivência –, televisores e computadores com sinal Wi-Fi, espaço para leitura e sala de reuniões para conversa com a equipe multidisciplinar. Além disso, os corredores dos setores terão as chamadas “janelas virtuais”, telões que simulam janelas com paisagens aleatórias que levam os pacientes à memória da vida fora do ambiente hospitalar, o que ameniza a rotina dos longos períodos de internação.
Sala de reabilitação – Com um consultório para fisioterapia motora, respiratória e cardíaca composta por equipamentos como bola de pilates, pesos e bicicleta ergométrica, entre outras ferramentas que auxiliam na prevenção e reabilitação dos pacientes antes e depois do transplante.
“Projetamos um espaço seguro, com tecnologia de ponta para oferecer o melhor tratamento para nossos pacientes. Esses recursos tecnológicos colocam o CHN como a unidade transplantadora mais estruturada e bem equipada do estado do Rio, expandindo nossa capacidade na área de terapia celular em onco-hematologia”, finaliza a diretora.