Em 2021, a ação global celebra o progresso conquistado na luta contra as DTNs e incentiva medidas globais para promover a erradicação
O Grupo Mídia se tornou parceiro do segundo Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) e deu início no dia 18 de janeiro às atividades da ação global que expressa a necessidade urgente de conscientização. Em todo mundo, são 230 apoiadores entre governos, empresas e organizações da sociedade civil, com esforços e investimentos para notabilizar e solucionar a questão.
As DTNs – um grupo de doenças transmissíveis que prevalecem em condições tropicais e subtropicais – afetam mais de 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo. Como um reflexo das desigualdades socioeconômicas da globalização, a cada ano o problema de saúde pública é responsável por milhares de mortes evitáveis e por causar deficiências que perpetuam o ciclo da pobreza, mantendo milhões de adultos fora do trabalho e crianças fora da escola.
O Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (World NTD Day, em inglês) foi anunciado pelo Tribunal do Príncipe Herdeiro de Abu Dhabi no Fórum Reaching the Last Mile 2019, com o objetivo de celebrar o progresso conquistado na luta contra essas doenças e incentivar medidas globais para promover a erradicação.
Para o presidente do Grupo Mídia, Edmilson Jr. Caparelli, é uma satisfação trabalhar pela visibilidade do tema e conscientização da população. “Nós sabemos a importância socioeconômica que a campanha tem e nos sentimos honrados pela parceria, esperamos contribuir para incentivar tratamentos, pesquisas e investimentos na área. ”
Como parceiro comprometido, o Grupo Mídia pretende reduzir a carga global de pessoas afetadas pela hanseníase. Para isso, foi consolidada também uma parceria com a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), em apoio a campanha “Janeiro Roxo: #TodosContraaHanseníase”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DTNs são representadas atualmente por 20 condições e o Brasil reúne em seu território todas as doenças listadas, sendo líder da América Latina em número de casos de Chagas, leishmaniose, hanseníase, dengue e esquistossomose.
De acordo com o relatório G-Finder, entre 2007 e 2017, o financiamento para essa DTN caiu mais de 95%. Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em casos da doença, atrás apenas da Índia.