O Hospital Regional São Sebastião da Lapa acaba de ganhar novas alas de tisiologia. A instituição conta agora com 47 leitos modernizados exclusivos para o tratamento da doença.
“Esse é apenas um dos vários investimentos que a gestão do governador Beto Richa já fez neste hospital. Já foram cedidos equipamentos para o centro cirúrgico, ala da pediatria, além de veículos, como ônibus e ambulância para transporte sanitário. Tudo isso para ampliar a capacidade de atendimento e diversificar os serviços oferecidos, mas sempre mantendo o trabalho de referência na área da tuberculose”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, durante a inauguração das novas alas do hospital na última quarta-feira (03).
Segundo o diretor-geral do Hospital, Manoel Vidal, as novas alas trazem benefícios diretos ao tratamento dos pacientes. “Entregamos hoje uma reforma que está adequando o local às exigências sanitárias e climáticas, com máquinas e filtros de ar, que além de proteger os pacientes, também protegem os funcionários. Dessa maneira, haverá mais qualidade no tratamento, o que pode, inclusive, reduzir o tempo de permanência no hospital”, diz.
RECURSOS
O investimento do Governo do Estado no valor de R$ 2,7 milhões garantiu reformas em toda a estrutura do local. “Nem todas as modificações estão visíveis. Tínhamos antes obras irregulares na rede sanitária, estruturas antigas, até mesmo da época da inauguração, em 1927. Cuidamos da estrutura, dos recursos humanos, dos equipamentos, tudo para atender bem as pessoas que precisam do serviço oferecido aqui”, complementa o secretário. Em 2011, 215 novos servidores passaram a atuar no hospital. Dos aprovados do concurso público de 2016, o local ganhará 12 novos funcionários.
TUBERCULOSE
A coordenadora do Programa Estadual de Combate à Tuberculose, Betina Alcântara Gabardo, explica que na maioria dos casos a doença pode ser tratada sem necessidade de internamento. Entretanto, quadros de alta complexidade exigem um tratamento diferenciado.
“O abandono do tratamento repetidas vezes ou a utilização dos medicamentos de maneira irregular fazem com que a doença evolua para sua forma multirresistente, por exemplo. Nesses casos, o tratamento deve ser feito no ambiente hospitalar e costuma durar de 12 a 18 meses. Esses são os casos atendidos pelo Hospital”, afirma Betina.
GERAL
Além da ala de tisiologia, o hospital também faz atendimentos nas especialidades médicas básicas, como clínica geral e pediatria. São outros 51 leitos gerais e centros cirúrgicos que atendem a situações de média complexidade da Lapa e dos municípios vizinhos.
“Foi definido um perfil assistencial para o hospital e um plano de ação em parceria com o município para que possamos ampliar o número de cirurgias eletivas, qualificar o atendimento pediátrico em parceria com a maternidade municipal, e manter os atendimentos de clínica como apoio à Unidade de Pronto Atendimento da Lapa”, conta o superintendente de Unidades Próprias da Secretaria de Estado da Saúde, Luís Fernando Nicz.
“Esse reforço nos atendimentos de cirurgias eletivas e de clínica médica vai dar um alívio em nossos processos municipais de saúde. Com uma equipe competente, equipamentos e estrutura modernos, essa aliança entre Estado e município só traz ganhos”, relata o prefeito da Lapa, Paulo Furiati.
ELETIVAS
Desde o mês passado, em abril, o Hospital também reorganizou e ampliou as cirurgias eletivas. Os procedimentos acontecem todas as segundas e quartas-feiras na instituição com uma média de 20 cirurgias por semana e são voltados principalmente para população da região.
“Essa ação faz parte do nosso Mutirão de Cirurgias Eletivas, lançado em 2015 pelo Governo do Estado. No Hospital Regional serão cirurgias nas áreas de urologia, ginecologia e cirurgia geral que, embora não tenham caráter emergencial, têm impacto direto na qualidade de vida dos pacientes”, destaca o secretário da Saúde.