O governador de Pernambuco Paulo Câmara assinou, nesta quinta-feira (04.01), Ordem de Serviço para o início das obras do Hospital Geral do Sertão Governador Eduardo Campos – HGS, neste município, no Sertão do Pajeú. Acompanhado da primeira-dama Ana Luiza, Paulo destacou que não faltará empenho para que o equipamento seja entregue no final deste ano. A unidade, que receberá um investimento total de R$ 60 milhões, irá beneficiar mais de 236 mil habitantes de dez cidades da região. Com capacidade para realizar, em média, 500 internamentos por mês, serão disponibilizados, entre outros serviços, atendimento ambulatorial nas especialidades de traumato-ortopedia, clínicas geral, cardiológica e neurológica.
“A gente começa 2018 muito otimista em relação ao futuro e ciente dos desafios que temos que enfrentar, não podendo descansar sobre a questão da saúde. Não podíamos deixar de realizar esse investimento, que vai preencher uma lacuna importante. Uma estrutura que vai dialogar com toda a região. Vamos fazer esse esforço porque sabemos que é fundamental para melhorar a saúde dos pernambucanos. A previsão para conclusão do hospital era de 24 meses, mas vamos acelerar a obra para tentar entregar o Hospital Geral do Sertão já no final do ano, para que a gente tenha condição de começar os atendimentos no início de 2019”, afirmou o governador Paulo Câmara.
Para a obra de terraplanagem – primeira etapa das intervenções -, serão investidos cerca de R$ 2,6 milhões, e os serviços serão realizados em um terreno de 30 mil metros quadrados (m²), localizado às margens do km 418 da BR-232, com prazo de conclusão de 90 dias. Além de Serra Talhada, o HGS abrangerá os municípios sertanejos de Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Itacuruba, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte e Triunfo.
Após a conclusão da terraplenagem, será iniciada a fase de locação e escavação dos elementos de fundação, drenagem de águas pluviais e serviços preliminares de construção, para que, posteriormente, seja iniciada a edificação da unidade hospitalar, que terá, aproximadamente, 10 mil m² de área construída. A previsão é de que as obras totais do hospital sejam concluídas em dezembro de 2019.
A estrutura física do Hospital Governador Eduardo Campos contará com cinco salas de cirurgia, 140 leitos de internamento e 20 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O Hospital irá oferecer atendimento ambulatorial nas especialidades de traumato-ortopedia, clínicas geral, cardiológica e neurológica, além de cirurgia geral e vai complementar a rede de saúde da III Macrorregião, que possui 35 municípios e atende uma população de 842.153 habitantes. A III Macrorregião é composta pelas VI, X e XI Regionais de Saúde do Estado de Pernambuco.
O secretário de Saúde, Iran Costa, destacou a grandiosidade da obra, enfatizando que a interiorização de equipamentos de saúde como o HGS não beneficiará apenas a população do Sertão do Pajeú, mas de todo o Estado. “Quero dizer que o governador Paulo Câmara está andando na contramão da crise. Essa é uma obra fundamental para expansão do serviço público de saúde e resolve uma dificuldade assistencial que é um trauma para a região. O Hospital Geral do Sertão será um dos maiores hospitais do interior. É uma obra grandiosa para uma região grandiosa”, ressaltou. O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, agradeceu ao governador Paulo Câmara e enfatizou que a obra terá um significado histórico para todo o Sertão. “Marca um tempo diferente, em que demonstra que o senhor tem coragem e ousadia. O Hospital vai mudar o atendimento de urgência e emergência do Sertão pernambucano. O governador está escrevendo uma página na história de Pernambuco com a construção dessa unidade de saúde”, pontuou.
VARZINHA
Após a assinatura da Ordem de Serviço do Hospital Geral do Sertão, o governador inaugurou a travessia urbana do Distrito de Varzinha, localizado no km 388,3 da Rodovia BR-232, também no município de Serra Talhada, Sertão do Pajeú. A melhoria do trecho entre a Ponte Lima e Castro, na entrada da BR-316, com extensão de 0,61 quilômetros (km), recebeu um investimento de R$1.272.371,63 e teve como objetivo canalizar e disciplinar o tráfego local. Com o crescimento do comércio, aumentou, também, a quantidade de veículos – principalmente caminhões – trafegando na rodovia. Esse aumento resultou na falta de ordenamento, provocando o surgimento de pontos de conflito e impactando, diretamente, na utilização da via. Foram projetadas vias marginais com 9 metros (m) de largura e dois retornos com distância entre si de 300m, com área de estacionamento.