O investimento em benefícios compromete as folha de pagamentos das empresas em 15%. Uma das maiores consultorias de riscos, beneficio e capital humano do mundo, a assistência médica é o benefício mais comum, sendo ofertado por 99,8% das empresas. Em consequência do aumento do uso de planos de saúde, os custos também ficam mais caros.
O plano de saúde representa 36% dos custos na folha de pagamento de 5% a 10% das empresas participantes. Em até 5% das companhias, o custo bate a marca dos 32%. E para 10% a 20% das empresas, o plano de saúde representa 25% dos gastos na folha de pagamento.
Diante desse cenário, a Healthways, uma empresa que trabalha na coordenação de projetos ligados à gestão de saúde, com o objetivo de controlar os custos e melhorar a qualidade na assistência. “Existe muito desperdício de recursos preciosos, usados de maneira descoordenada, e há oportunidade para mudarmos este cenário”, afirma Ana Cláudia Pinto, diretora de Produtos da Healthways.
Com programas de gestão de saúde e bem-estar e de grupos específicos, como doentes crônicos e idosos, a empresa conseguiu reduzir os gastos de seus clientes em mais de R$ 100 milhões, em um período de um ano. Foram cortados custos ambulatoriais, como internações e utilização de Pronto Socorro, entre outros. Segundo Ana, o sistema de saúde atual é fragmentado e, em muitas ocasiões, ineficiente, o que causa maior risco à saúde em vez de solucioná-la. “Exames repetidos, mal-uso do PS e internações desnecessárias levam a um sistema de baixa qualidade assistencial e de custo muito alto”, explica.
Uma das importantes ferramentas que a Healthways utiliza é a modelagem preditiva, método estatístico que auxilia na identificação da população com maior necessidade de intervenção médica, possibilitando a prevenção de doenças. Ao identificar 5% da população que tem o maior risco de gerar alto custo nos próximos 12 meses, o modelo foi capaz de capturar 25% do custo total dessa população.
Com maior qualidade de vida e maior consciência sobre sua própria saúde, as pessoas conseguem focar em atividades que irão prevenir a ida ao hospital. “A coordenação de todos os diferentes serviços e profissionais da área da saúde facilita as interações dos pacientes com o sistema e melhora os resultados como um todo”, finaliza.