Quantidade de pessoas na espera pela intervenção cirúrgica no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia caiu de 21,2 mil para 11,7 mil
O número de cirurgias na lista de espera do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) caiu de 21,2 mil para 11,7 mil entre 2011 e 2016.
A instituição é responsável, atualmente, por 72,3% das cirurgias de traumato-ortopedia de alta e média complexidade realizadas no Rio de Janeiro (RJ) e por 54,4% das cirurgias desse tipo ocorridas no estado. A fila é dinâmica. No ano passado, as equipes do Into fizeram 9,1 mil procedimentos. Enquanto isso, outras 7 mil novas entraram na fila de espera.
As especialidades que mais concentram pacientes tiveram crescimento expressivos nos números das cirurgias entre 2011 e 2016. As cirurgias de coluna, por exemplo, tiveram aumento de 133% e as de quadril, de 98%. Os procedimentos de joelho aumentaram 62%.
Os resultados do trabalho para otimização do uso do centro cirúrgico e ampliação das cirurgias foram apresentados pela direção do instituto à Defensoria Pública da União, que havia participado de acordo para a redução da fila assinado com a Justiça Federal.
Com o trabalho realizado, hoje se sabe exatamente o número de pessoas que o Into tem a operar e como chamá-las de imediato, quando for o caso.
“Temos um esforço concentrado em otimizar a utilização do centro cirúrgico, e focamos nos pacientes que estavam há mais tempo esperando cirurgias. Hoje, se temos pessoas de 5 a 10 anos nessa espera, é porque não foram encontradas no recadastramento ou não tiveram liberação do risco cirúrgico para algum procedimento complexo”, informa o diretor geral do Into, Naasson Cavanellas.