Responsável por aliar as necessidades da empresa ao planejamento estratégico e buscar a padronização das construções para diminuir ao máximo as intercorrências durante a supervisão de obras, a Diretoria de Projetos é um setor de extrema importância na área da saúde. A frente do gerenciamento de 40 colaboradores diretos e 500 indiretos, entre arquitetos e engenheiros no Brasil e Portugal, Robson Szigethy, Diretor de Projetos da Amil (Assistência Médica Internacional S/A) fala sobre as dificuldades, mas principalmente sobre suas contribuições de seu setor durante uma obra.
De acordo com Szigethy, a expertise no segmento de projetos e construções em ambientes médico-hospitalares, além do conhecimento das rotinas dos clientes possibilita a agilidade no desenvolvimento de projetos arquitetônicos. “O departamento sempre vai desenvolver as demandas de acordo com as características e utilização de equipes médicas do grupo. Buscamos sempre utilizar materiais de alto desempenho para padronizar as construções e não sofrermos contratempos que podem atrasar nosso itinerário”, diz.
Szigethy ainda afirma que outras preocupações constantes são a produção de planos que tornem as unidades médicas flexíveis e com fácil expansibilidade, permitindo a incorporação de novas tecnologias de maneira sustentável. Para o diretor, também é necessário assegurar que as rotinas preventivas possam ser executadas facilmente. O profissional afirma que, para isso, o projeto deve oferecer acessibilidade. “Para que o processo seja possível, utilizamos patamares e paredes técnicas, shafts, lajes desobstruídas, forros removíveis, estruturas com modulações adequadas e ambientes técnicos de acordo com as normas vigentes e características dos equipamentos”, diz.
Entre os maiores desafios do setor, Szigethy destaca a dificuldade em encontrar profissionais qualificados no mercado de construção civil. “Temos obras em diversas capitais do Brasil e temos dificuldades para encontrar pessoas capazes de executar serviços específicos dentro de instituições de saúde”, afirma.