A Ericsson publicou seu mais recente relatório ConsumerLab, “Do sistema de saúde para o homecare”. Ele revela os insights dos consumidores em relação ao impacto do 5G no futuro do sistema de saúde e sua transformação nos cuidados de prevenção, rotina e pós-operatório.
No Brasil, as receitas com a digitalização do setor de serviços de saúde alcançarão US$ 7,5 bilhões em 2026. Desse valor, US$ 4,1 bilhões serão receitas direcionadas às operadoras de 5G, com um crescimento ano a ano (CAGR) de 84% entre 2020 e 2026.
As principais áreas em termos de geração de receita são os aplicativos de pacientes e os aplicativos de hospitais, com 62% e 30% da receita, respectivamente.
O relatório indica que as redes de próxima geração serão cruciais na transformação do sistema de saúde ao fornecer uma transmissão eficiente em um ecossistema de feedbacks e alertas, mobilidade e baixa latência. As redes se tornarão um veículo para diversos aplicativos, incluindo o monitoramento remoto por meio de dispositivos vestíveis da área médica, interação virtual entre o médico e o paciente, além de cirurgias realizadas por robôs de forma remota.
As principais descobertas incluem a descentralização dos serviços de saúde, que saem dos hospitais e vão até as residências. Além disso, os dados dos pacientes estão sendo cada vez mais centralizados, transformando hospitais em centros de dados. A maior dependência no uso de dispositivos vestíveis e tratamentos remotos torna o 5G essencial para o fornecimento de serviços confiáveis e seguros.
O aumento das expectativas dos consumidores, o acesso aos dados dos pacientes a qualquer momento e o uso cada vez maior da Internet também estão abrindo espaço para que players não-tradicionais possam inovar no setor de serviços de saúde.
Este relatório aborda os insights de uma pesquisa on-line com 4.500 usuários avançados de banda larga móvel/smartphones na Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, além de uma pesquisa on-line com 900 tomadores de decisão em seis setores desses países: serviços de saúde, seguro, empresas de tecnologia médica, operadoras de telecomunicação, agregadores/desenvolvedores de aplicativos e órgãos regulamentares governamentais.