O diamante é conhecido por ser a pedra preciosa mais dura da natureza e é usada em diversas joias como anéis, brincos e colares. Além de admiração, o mineral ganhou valorização como moeda de investimento dada a instabilidade financeira mundial, sendo considerado mais seguro do que o ouro. Moedas como Real e Euro estão sofrendo constante oscilações gerando a dúvida: onde investir o meu dinheiro?
Uma das vantagens do investimento em diamantes, é conseguir transportar milhões em uma pequena caixa. O fácil armazenamento é uma característica importante para quem investe neles. “As joias com pedras preciosas podem ser colocadas em locais estratégicos e seguros. É uma forma de se resguardar e investir, agregando valor ao patrimônio. As joias são artigos exclusivos e altamente luxuosos, não perdendo valor com o tempo, o que faz com que estes investimentos se assemelhem aos feitos em obras de arte”, explica Diego Inacio Candelero, designer de joias e diretor da Di Candelero, especializada em joias artesanais.
Na década de 80, após o segundo choque do petróleo, o mercado tentou adotar a pedra como um commodity, fazendo da gema um sinônimo de segurança em períodos de crise financeira. Hoje, os diamantes são um mercado com potencial de expansão enorme em comparação ao ouro, que é um mercado saturado, mas, para ser lucrativo, o investimento exige ajuda de profissionais habilitados para avaliações.
As pedras são avaliadas a partir de quatro características como o quilate (carat), que é a unidade de massa; lapidação (cut), que é o que vai dar o formato a pedra, pureza (clarity), que é transparência; e a cor (color), que é a cor da pedra. De acordo com Candelero, a combinação dessas quatro características é que dá valor à pedra.
Os diamantes são formados praticamente de um único elemento, que é o carbono. Em casos muito raros, eles podem ser preenchidos por microminerais que não fazem parte da química essencial do diamante e que podem influenciar na cor da gema, originando os diamantes coloridos, também chamados de “fancy”. Eles são tão raros que, a estimativa é que a cada 10 mil diamantes, apenas um seja um diamante fancy.
“Quanto mais claro e mais limpo é o diamante, maior é seu valor. Além do branco, que é o mais valioso, existem gemas nas tonalidades âmbar, marrom, azul, rosa, champagne, verde, vermelho e amarelo: são os chamados diamantes “fancies”. Diamantes negros, apesar de pouco valorizados, também aparecem bastante na joalheria atual”, explica o designer.
Cuidados com a pedra
Todas as joias precisam de limpeza adequada para garantir as condições perfeitas e não é diferente com aquelas que possuem diamante. “É importante fazer a higiene uma vez por ano pois com o tempo a pedra tende a ficar mais opaca. É importante também ter cuidado ao guardar o diamante pois é uma pedra que pode riscar as outras em caso de contato” conta Diego Inacio Candelero.
Outro ponto importante é o cuidado com a limpeza caseira. Afinal, o procedimento envolve técnica e a mistura de outros materiais pode dificultar ainda mais a tarefa, porque cada metal exige um tipo de substância e material. “A manutenção é fácil e um joalheiro profissional poderá assessorar e garantir a durabilidade do seu artigo de luxo”, finaliza.