Diabetes: cuidados com a doença em tempos da Covid-19
De acordo com o Ministério da Saúde , o diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente da insulina ou resistência celular à ação desta, que é o hormônio responsável por regular a glicose no sangue e garantir energia para o organismo. Atualmente, essa condição afeta 13 milhões de brasileiros, o que representa mais de 6% da população nacional.
O diabetes mellitus, nome científico, pode se manifestar em três diferentes tipos principais. O primeiro, classificado como Tipo 1, ou insulinodependente, ocorre principalmente nas crianças e adolescentes, com cerca de um a sessenta novos casos por 100.000 crianças/adolescentes por ano, e é causado por falta ou pouca produção de insulina pelo pâncreas. O Tipo 2 é mais comum em adultos acima de 40 anos e está ligado a resistência das células do organismo em aproveitar a insulina. O último, Tipo 3, é o gestacional e ocorre apenas durante os últimos meses da gravidez.
O diagnóstico é feito, principalmente, a partir do aparecimento progressivo dos sintomas mais comuns, como aumento do volume urinário, sede acompanhada da ingestão de muito líquido, perda de peso, crescimento no número de micções e visão turva. Pode, também, ser confirmado através da dosagem da taxa de glicemia em jejum, da realização de testes de tolerância à glicose, curvas glicêmicas e determinação dos níveis da hemoglobina glicosilada.
“O diabetes mellitus é uma das principais causas da doença renal crônica com indicação de diálise ou transplante renal, a chamada nefropatia diabética. Nas clínicas Nephro C are no Brasil, é a segunda principal causa, responsável pela perda da função renal em 26% dos pacientes em diálise crônica. O diabético também é mais propenso à desidratação, infecções, sepses e ao desenvolvimento de cetoacidose, que o deixa predisposto à insuficiência renal aguda”, afirma o Dr. Marcos Sandro Vasconcelos, gerente Médico da Fresenius Medical Care.
No caso do paciente renal crônico diabético, o controle da glicemia, por exemplo, é imprescindível e deve ser realizado corretamente. Evitar o tabagismo, aderir a uma dieta corretamente orientada e praticar atividades físicas regulares são orientações a serem seguidas que podem ajudar a minorar e postergar as complicações metabólicas e cardiovasculares dos portadores dessa condição.