Após 1 ano da pandemia no Brasil, completados em 25 de fevereiro, as máscaras de proteção respiratória descartáveis ou laváveis, que passaram a fazer parte do dia a dia da maioria da população, já começam a apresentar os sinais do tempo. Para manter a proteção oferecida pela máscara, é fundamental saber utilizar o dispositivo da maneira correta e saber realizar o descarte das máscaras que não são mais reutilizáveis.
A ABNT, – Associação Brasileira de Normas Técnicas recomenda que, caso seja identificado algum dano como deformação, desgaste, perda de elasticidade das alças etc, a máscara deve ser descartada.
Mas o descarte precisa observar alguns cuidados para evitar a contaminação de pessoas que eventualmente poderão entrar em contato com o artigo descartado, como trabalhadores responsáveis pela coleta de lixo, por exemplo. De acordo com a ABNT, quando a máscara não estiver mais apta ao uso, o descarte deve seguir as seguintes orientações:
• Descaracterizar a máscara cortando-a com uma tesoura, a fim de evitar a reutilização por terceiros – importante ressaltar que a tesoura deve ser higienizada após a descaracterização de máscaras usadas;
• Colocar a máscara descaracterizada em um saco de papel ou plástico e certificar-se de que o saco esteja bem fechado e em seguida jogar em uma lixeira com tampa;
• Após o descarte, evitar tocar no rosto ou em superfícies e lavar imediatamente as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel a 70%.
“É importante lembrar que descartar as máscaras no chão, assim como qualquer outro lixo, traz diversas consequências ao meio ambiente, suja os lençóis freáticos e entope canais, causando alagamentos. Portanto, o descarte correto também contribui para a preservação do meio ambiente. Continua valendo a máxima: lixo no lixo”, ressalta Mario William Esper, Presidente da ABNT.