O DATASUS, departamento pertencente à estrutura organizacional do Ministério da Saúde e subordinado à Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), órgão criado com a missão de prover informações e soluções em TI para o Sistema Único de Saúde (SUS), acaba de implementar a plataforma MicroStrategy Mobile em um de seus principais projetos, o Hórus, ou Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica. Usuário da solução de BI da MicroStrategy desde 2010, o objetivo do DATASUS com a incorporação da tecnologia móvel da companhia é atingir um número ainda maior de usuários, provendo acesso às informações do Hórus também via dispositivos móveis.
Graças ao BI, hoje cerca de 1.500 usuários, entre gestores e demais profissionais envolvidos com a assistência farmacêutica, nos três níveis de gestão do SUS (municipal, estadual e federal), possuem autonomia para fazer análises e gerar os seus próprios relatórios. Com esta conquista, as demandas se sofisticaram, surgindo então a necessidade de levar estas informações estratégicas e relatórios até as mãos dos usuários, possibilitando o acesso via dispositivos móveis, de qualquer lugar. Esse recurso tem facilitado o trabalho diário dos gestores e também colaborado para agilizar o processo de tomada de decisão. As definições podem agora ocorrer em reuniões emergenciais remotas, por exemplo.
Uma iniciativa do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), o sistema Hórus visa qualificar a gestão da Assistência Farmacêutica no SUS e permite, entre outras funcionalidades, o controle de estoque, a rastreabilidade dos medicamentos distribuídos e dispensados, o agendamento das distribuições, o conhecimento do perfil de consumo, o acompanhamento do uso dos medicamentos e ainda a geração de dados para o desenvolvimento de indicadores de assistência farmacêutica para auxiliar no planejamento, avaliação e monitoramento das ações nessa área.
Graças à solução de BI da MicroStrategy, o DAF consegue monitorar a utilização do Hórus e seu alcance dentro da rede de assistência farmacêutica, trazendo inclusive subsídios para qualificar as estratégias que permitem e norteiam a sua implantação, ampliação e utilização, além de conferir maior precisão na avaliação da efetividade das políticas públicas elaboradas para a área. Atualmente são 1,5 mil usuários e a expectativa é que, em aproximadamente três anos, esse número alcance 15 mil, dependendo ou não da adesão dos municípios. O Hórus é disponibilizado por adesão, sendo hoje utilizado por 1.022 municípios.
Tanto em sua versão móvel quanto na web, o BI tem como principal benefício possibilitar que os gestores públicos dos municípios e estados analisem os dados inseridos no Hórus e tomem decisões que garantam a redução de custos, racionalidade no uso de medicamentos e melhorias nos processos de trabalho. Com a ferramenta é possível, por exemplo, remanejar medicamentos que estão para vencer de um local para outro, evitando desperdícios e garantindo uma gestão mais aprimorada. Também possibilita o acompanhamento da evolução do planejamento de custos dos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS), que tem como objetivo promover a educação permanente e capacitação dos profissionais de saúde.
“Trata-se de uma ferramenta primordial e inovadora, uma vez que permite aos gestores acompanhar a aplicação dos recursos em toda a sua rede de saúde, monitorar a utilização de medicamentos pela população atendida e comparar estes dados. E tudo que antes era exclusivo para as plataformas web, agora também está disponível na plataforma mobile. A solução de BI móvel está sendo empregada cada vez mais e é sucesso entre os usuários. Temos a percepção de que em pouco tempo o MicroStrategy Mobile provavelmente será o carro-chefe do Datasus”, afirma Wilson Coelho, da Coordenação-Geral de Disseminação de Informações do DATASUS.
Além do envolvimento na mobilização dos usuários, o DATASUS está desenvolvendo um novo módulo de análise de comportamento de consumo de medicamentos visando a obtenção de algoritmos preditivos, a ser incorporado nos perfis dos gestores másters do HÓRUS nos três níveis de gestão do SUS. Por meio do histórico de medicamentos disponibilizados à população e de todas as demais informações relacionadas ao consumo, como quantidade de uso e a época do ano de maior demanda, realiza uma análise preditiva. Assim, com o cruzamento dessas informações, é possível chegar-se à conclusão, por exemplo, de que com a proximidade do inverno, uma unidade deve aumentar o seu estoque de determinado medicamento, pois nessa época do ano aumenta o número de pessoas doentes e o fornecimento deste item pode ficar comprometido. O novo aplicativo de análises preditivas também está sendo implementado na plataforma MicroStrategy Mobile, em um projeto piloto.
“Estes importantes avanços aumentaram ainda mais a demanda pela solução. Cada vez mais novos usuários querem ter acesso aos recursos do BI. Deste modo, estamos adquirindo novas licenças para que todos possam ser contemplados”, finaliza Coelho.