Mesmo tímidos no mercado brasileiro, eles já mostram a que vieram e prometem, cada vez mais, ganhar o coração dos amantes de automóveis
Não é preciso que mais uma crise do combustível aconteça para aguçar a vontade dos brasileiros de investir em um carro elétrico.
Mesmo sendo uma tecnologia relativamente nova no país – o que pode trazer uma certa insegurança, principalmente em relação à duração das baterias –, esses modelos já estão no radar de muitas pessoas.
Infelizmente, os elétricos novinhos em folha estão disponíveis por preços bem mais elevados que os carros a combustão; o modelo mais barato, hoje, gira numa média de R$ 150 mil.
Mas, para começar, não é preciso necessariamente investir em um zero quilômetro. Já existem no mercado os seminovos do tipo, que possuem um valor bem mais atrativo.
Em solo verde e amarelo, os veículos elétricos se mostram tímidos, porém, não há como negar que são o futuro da mobilidade. Atualmente, existem cerca de 140 postos públicos de recarga disponíveis, quase todos nas regiões Sul e Sudeste.
O número ainda é baixo, mas é o suficiente para atender os modelos que estão nas estradas e nas ruas (a maioria das recargas é feita nas casas dos usuários, na tomada comum mesmo).
Qual é o X da questão?
O que torna um carro elétrico tão caro comparado aos modelos movidos com combustível fóssil é a bateria, um item-chave para seu funcionamento e que ainda precisa evoluir muito. ,
No entanto, comparado a 1828, quando o primeiro protótipo de bateria elétrica surgiu, ela já sofreu modificações monstruosas, ao ponto de se tornar, por exemplo, fonte de energia para a casa do proprietário do veículo.
Tanto que há quem consiga gerar um fluxo de até quatro dias de energia em suas residências usando a bateria do carro! Isso ajuda a diminuir (e muito) a conta de luz no final do mês.
Extremamente silenciosos, os carros elétricos se mostram rápidos e potentes. Estudos revelam que, em 2025, eles se tornarão tão economicamente viáveis quanto os carros a combustão e, aí sim, serão a maioria.
Essa realidade será possível não apenas pelo preço, como também pelo menor gasto com a manutenção, já que os elétricos são mais fáceis de serem fabricados.
Os 3 tipos de carga
Pode parecer engraçado carregar o carro na mesma tomada que você recarrega seu celular. Mas, no caso dos modelos elétricos, é assim mesmo. No entanto, existem 3 tipos de cargas possíveis:
Recarga básica: usa uma tomada caseira de 120 volts e carrega de 3 a 8 km por hora.
Recarga média: usado o equipamento de abastecimento do veículo para tomadas próprias, com voltagem de 220 a 240 volts, garante uma carga de 16 a 40 km por hora.
Estação de carregamento contínua: o próprio nome diz. É realizada em uma estação própria de carregamento de maneira contínua, que carrega até 80% da bateria do veículo em menos de meia hora (os carros com baterias grandes podem andar até 480 km com uma carga!).