Aparelhos de imagens tridimensionais, procedimentos que antigamente eram cirúrgicos e agora são feitos por cateterismo – essas e mais outras tecnologias serão apresentadas e discutidas no 5º Congresso do Departamento de Imagem Cardiovascular, que começa nesta quinta-feira e vai até este sábado.
Tendo como tema central a doença, e não o método, o encontro vai dar atenção especial ao módulo clínico em que “não somente o especialista de cada área poderá aprofundar o conhecimento sobre patologias específicas”, mas também o cardiologista clínico vai poder se atualizar nos diversos métodos diagnósticos para a área cardiovascular, segundo a presidente do Congresso, Monica Luiza de Alcantara.
O evento, que este ano acontece no Rio de Janeiro, na Barra, vai receber cerca de 1.700 participantes e 13 convidados internacionais de centros de cardiologia ao redor do mundo.
“Cada vez mais, na tomografia e na ressonância, há aparelhos com melhor resolução de imagens, mais precisos. Enfim, o diagnóstico sai muito mais fácil”, disse o presidente do Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Arnaldo Rabischoffsky, ao apresentar algumas das questões que serão discutidas.
Oficinas em que o maior foco será o treinamento em estações de trabalho de ecocardiografia, ressonância magnética, tomografia e medicina nuclear serão oferecidas.