A densitometria óssea é o principal exame para detectar precocemente a osteoporose. “Toda mulher com mais de 65 anos e homens acima de 70 anos devem fazer esse exame. Adultos com mais de 50 anos que tenham doenças que possam trazer fatores de risco também devem ser avaliados”, comenta Bruno Ferraz de Souza, endocrinologista da SBEM-SP. Raio X de coluna, exames de sangue e urina também complementam o diagnóstico. No geral, a osteoporose não apresenta sintomas, por isso a necessidade de prevenção.
Além de álcool e tabagismo, doenças endócrinas também podem induzir a perda óssea. Entre elas estão: hipercortisolismo (síndrome de Cushing), tireotoxicose, estados de hipogonadismo (incluindo secundários a tratamento de câncer), hiperparatireoidismo e diabetes mellitus tipo 1 e 2.
“A Osteoporose é uma doença que se agrava com o envelhecimento, portanto, só tende a piorar nas próximas décadas, ocasionando dor e sofrimento do paciente e de seus cuidadores, com impactos elevados nos custos financeiros e sociais”, explica a Marise Lazaretti Castro, médica da SBEM-SP. Um terço (33%) das mulheres e um sexto (15%) dos homens com mais de 65 anos terão osteoporose. As fraturas osteoporóticas antecipam a morte, além de causarem dor e levarem à dependência física. “Mas tudo isto pode ser evitado, pois existem tratamentos bastante eficientes”, complementa Marise.
Os princípios básicos para prevenção dessa doença estão no tripé: (1) a prática constante de atividades físicas, (2) o consumo adequado de nutrientes como cálcio e proteínas ao longo da vida e (3) a manutenção de níveis adequados de Vitamina D, obtida pela exposição solar, mas, também através de suplementos, já que com a idade a síntese da pele diminui bastante.