Entre 4 e 5% da população sofre de claustrofobia, que é a fobia patológica de estar em um ambiente fechado e diminuto, que afeta muito a convivência social das pessoas, por exemplo ao andar de elevador.
Mas imagine a situação do indivíduo que sofre com o problema em contraponto aos benefícios dos exames de ressonância magnética, que são fundamentais para a identificação de tumores, doenças degenerativas, coágulos e traumas, entre outros diagnósticos. Por esse motivo, cada vez mais se estudam formas de aliviar o sofrimento desses pacientes e diminuir a necessidade de sedação pré-exame e, mesmo, o não comparecimento do paciente ao exame.
Em estudo da Mayo Clinic, publicado em 2011, os pesquisadores já haviam constatado que tubos mais largos e mais curtos reduziam a necessidade de sedação dos pacientes e isso influenciou a indústria a produzir os equipamentos como os que o Einstein adota em suas cinco unidades de Medicina Diagnóstica. O centro americano apresentava um total de 14,2% de pacientes que solicitavam a anestesia e com a mudança nos equipamentos, 89% dos pacientes conseguiram fazer o exame sem nenhuma intervenção.
Já o estudo desenvolvido pelo Einstein mostra que, além dos equipamentos mais adaptados, a importância da humanização foi o que mostrou um grande ganho para os pacientes com fobia. Por essa humanização entende-se melhor clareza nas informações dadas ao paciente, interação e contato físico da equipe assistencial para com o paciente antes e depois do exame, estímulo à permanência de um acompanhante na sala e preparo do ambiente, como a colocação de janelas, painéis com fotos, música entre outros.
Outra publicação, de 2016, que relata o acompanhamento de mais de 97 mil pacientes em três centros de medicina diagnóstica nos EUA também avaliou o ganho com menos faltas e desistências na hora de efetuar o exame (de 2,3% para 1,4%, por exemplo), aqueles pacientes que passaram por equipes treinadas em técnicas de comunicação.