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Cerca de 3 mil pessoas com esclerose múltipla podem ter tratamento interrompido no SUS

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Desde que foi diagnosticada com esclerose múltipla, em 2006, a secretária executiva Marly Thomaz tem um companheiro fiel com o qual entra em contato uma vez toda semana. O medicamento Avonex — cientificamente conhecido como betainterforena 1a de 30mcg — impede, afirma ela, a ocorrência de surtos e retarda o avanço de sua doença, que é crônica e não tem cura. Ela o toma, por meio de injeção aplicada em casa, nos últimos nove anos, ininterruptamente, e tem a esclerose controlada. Este mês, no entanto, Marly tem observado, atenta e preocupada, a possibilidade de ter o tratamento interrompido. Uma consulta pública aberta pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) determinará se o Avonex continuará sendo disponibilizado gratuitamente ou se ele será suspenso, podendo ser comprado apenas em farmácias.

“A suspenção do Avonex no SUS vai colocar em risco as pessoas que estão reagindo bem a esse remédio. Para o meu organismo, por exemplo, o medicamento é eficaz. Não sei se reagirei da mesma forma com outra terapia. E o Avonex é caro demais para eu continuar usando-o, comprando em farmácias. Na única vez em que eu mesma tive que comprá-lo, ainda em 2007, quando houve falta de distribuição no SUS, eu paguei R$ 1.200 por uma única dose. Agora, provavelmente, está ainda mais caro”, especula Marly.

Esse medicamento é a única terapia com administração uma vez por semana. Os outros remédios que o SUS oferece para tratar esclerose múltipla são injetados três vezes por semana ou até diariamente.

“A praticidade da aplicação do Avonex é muito importante para mim, especialmente porque eu trabalho fora. Se eu precisasse aplicar todos os dias, o tratamento seria muito menos confortável”, alega Marly.

A consulta pública foi aberta em 1º de julho e termina nesta terça-feira, dia 21. Durante esse período, médicos, pacientes e o público em geral podem preencher um formulário no site do Conitec com argumentos a favor ou contra a suspensão do medicamento. A principal alegação do Conitec é de que o remédio apresenta baixa eficácia, o que poderia comprometer o sucesso do tratamento das pessoas que o utilizam.

CERCA DE 20% DO PACIENTES COM ESCLEROSE USAM O MEDICAMENTO

Estima-se que existam de 30 mil a 35 mil pessoas no Brasil com esclerose múltipla, e que metade dessas pessoas não toma qualquer medicação ou por não ter o diagnóstico da doença ou por desconhecer a existência de algum tratamento. Entre os que tomam remédios pela rede pública, cerca de 20% utilizam o Avonex, um dos primeiros medicamentos para a esclerose múltipla do tipo remitente-recorrente. Caso a decisão seja pela exclusão dessa terapia do quadro do SUS, entende-se, portanto, que ao menos 3 mil pessoas terão o tratamento interrompido.

Muitos médicos alegam que a solicitação da consulta pública está baseada em um trabalho com falhas metodológicas que comprometem as conclusões, que apontam para a baixa eficácia do remédio. Além disso, eles afirmam que os medicamentos mais bem avaliados no relatório foram os que tiveram o maior número de estudos clínicos patrocinados pelos fabricantes.

“Não vejo por que o Avonex deva ser retirado do SUS, porque, a rigor, ele tem uma eficácia parecida com a dos outros. Só há uma diferença, que não diminui a eficiência: o Avonex é injetado no músculo, e não no subcutâneo, como os outros. Esse medicamento consegue diminuir a frequencia dos surtos e as incapacidades provocadas pela doença, como dificuldade de fala e de controle da urina. — afirma o médico André Matta, coordenador do serviço de atendimento a esclerose do Hospital Antonio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (UFF). — Existe ainda outro aspecto a ser levado em conta: quando o paciente começa a tomar uma nova medicação, demora de três a seis meses para ele começar a sentir o feito. Então os pacientes que terão de deixar o Avonex e substituí-lo por outro remédio ficarão algum tempo a mercê de surtos ou outras complicações da doença. Não é tão simples trocar uma medicação.”

A betainterforena 1a de 30mcg, desenvolvida pela Biogen, está incluída no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde desde 2002, como terapia padrão.

“Pode ser que, para duas ou três em cada dez pessoas, o Avonex tenha baixa eficácia. Mas e em relação aos outros pacientes? Eles estão apavorados com a possibilidade de pararem um tratamento que é eficaz e passarem para um duvidoso”, diz Wilsom Gomiero, presidente da Federação Brasileira de Associações Civis de Portadores de Esclerose Múltipla (Febrapem), que também tem a doença crônica.

MINISTÉRIO DA SAÚDE: R$ 258 MILHÕES INVESTIDOS EM REMÉDIOS

Disponível em mais de 90 países, o Avonex é uma das terapias mais prescritas no mundo para o tratamento da esclerose. Atualmente, cerca de 127 mil pessoas são tratadas com este medicamento em todo o mundo. Hoje, o SUS também oferece outras cinco terapias que podem ser usadas por quem usa contra a esclerose: betainterferona 1b, azatioprina, fingolimode, glatiramer e natalizumabe.

O Ministério da Saúde enviou uma nota sobre o assunto que informa que “uma ampla revisão de trabalhos científicos publicada recentemente não demonstrou eficácia desse medicamento [Avonex]. Durante a consulta pública, fabricantes, especialistas ou qualquer outro interessado podem apresentar evidências que serão analisadas para apoiar a decisão”. A nota também ressalta que, para elaborar os relatórios apresentados para consultas públicas, a Conitec leva em conta “as evidências científicas de eficácia, segurança para os pacientes e custo-efetividade, entre outros fatores”. Segundo o Ministério da Saúde, o investimento na oferta dos seis medicamentos relacionados à esclerose múltipla, incluindo o Avonex, foi de R$ 258 milhões em 2014.

 

 

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