O Centro Médico de Ribeirão Preto, distrital da APM (Associação Paulista de Medicina), inaugurou recentemente sua microusina de geração de energia elétrica fotovoltaica. Com a implantação, a entidade economizará cerca de R$ 1.800,00/mês de eletricidade. O sistema possibilita a produção de energia limpa e sustentável, pois não há emissão de gases poluentes ou outros resíduos.
O presidente da entidade, Oswaldo Cruz Franco, recebeu o documento oficial do projeto das mãos de Ricardo Torrente, o diretor Geral da WEC², empresa que forneceu a tecnologia para instalação da microusina. Com a geração de 2.936 kWh (quilowatts/hora) por mês de energia, o conjunto é composto por 76 placas de 315 Wp (watts-pico) para a captação de luz solar, instaladas sobre as telhas da cobertura do prédio do Centro Médico, e dois inversores de potência, postos sob uma cobertura em um dos corredores do espaço.
Economia garantida
Lucas Junqueira, coordenador Operacional da empresa fornecedora, apresentou aos convidados todo o funcionamento do sistema. Segundo ele, o projeto oferece o conceito de energia infinita e econômica. “O excedente não utilizado é enviado para a rede elétrica por meio de um relógio bidirecional, que marca a entrada e a saída de energia da propriedade. Esse excesso é recebido pela concessionária de energia elétrica, que em Ribeirão Preto é a CPFL, em forma de ‘créditos’ para a entidade. Eles serão compensados na conta no final do mês, ou seja, abatidos do valor total consumido”, explicou. A estimativa de retorno do investimento, que foi de R$ 165 mil, é em torno de 5 a 6 anos.
“O sistema consegue alimentar qualquer aparelho eletrônico ou eletrodoméstico da propriedade, além de ser extremamente silencioso. O sistema fotovoltaico tem 25 anos de garantia – referente a eficiência linear do sistema”, afirmou Junqueira.