Em 2017, o Brasil deve ter apenas um leilão de energia de reserva, com a contratação de usinas eólica, solar, pequenas centrais hidrelétricas e bioenergia. O certame deve oferecer contratos com entregas para os anos 2020, 2021 e 2022.
No entanto, a decisão sobre o leilão – previsto para setembro – só deverá acontecer após a licitação de descontratação de energia, agendada para 31 de agosto e após a revisão da garantia física das hidrelétricas.
Em relação aos leilões regulares, o Ministério de Minas e Energia (MME) vai pedir que as distribuidoras apresentem a necessidade de energia para os próximos sete anos.
Com base neste cenário, a pasta poderá fazer um leilão no final de 2017 com contratos de entrega de energia para 2020 e 2024. Mas este certame só acontecerá caso o MME identifique a demanda das distribuidoras. Em pesquisas iniciais feitas pela Empresa de Pesquisa Energética, o Brasil deve precisar contratar um volume de até 15 mil MW de energia nova.