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Arquitetura da Resiliência ou novos caminhos para a sustentabilidade em edifícios para saúde – por Fábio Bitencourt

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A experiência da National Health Service (NHS), o serviço de saúde da Inglaterra, é historicamente uma referência a ser considerada no processo de lidar com situações críticas e recuperação de edificações hospitalares em situações de risco, catástrofes e desastres. Mais recentemente a NHS utilizou o conceito contemporâneo da Arquitetura Resiliente no planejamento para edifícios e ambientes dedicados aos cuidados de saúde.

Essa percepção sobre a arquitetura baseia-se na capacidade que um organismo tem de se adaptar e responder às interrupções em situações críticas, internas ou externas, e apresentar, de modo organizado e resolutivo, respostas compatíveis com as atividades previstas para aquele local.

O conceito de resiliência é frequentemente vinculado às avaliações biológicas e foi introduzido nos sistemas ambientais pelo ecologista canadense C. S. Holling que publicou em 1973 o artigo “Resilience and stability of ecological systems” (Annual Review of Ecology and Systematics, Vol. 4, 1973). Neste trabalho o autor descreve a persistência dos sistemas naturais em face de mudanças nas variáveis ​​do ecossistema devido a causas naturais ou antrópicas. A resiliência, portanto, pode ser vista de duas maneiras ou sob dois conceitos:

1 – como o tempo necessário para um sistema voltar ao equilíbrio ou estado estacionário, após determinada perturbação;

2 – ou também, como a capacidade de um sistema para absorver perturbação e estabelecer sua reorganização, enquanto passa por alterações estruturais de modo a cumprir a mesma função, estrutura e identidade.

Em novembro de 2012 a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou Como Construir Cidades Mais Resilientes: Um Guia para Gestores Públicos Locais (http://www.onu.org.br/img/2014/01/guiagestorespublicosweb.pdf) que tem por subtítulo Construindo Cidades Resilientes – Minha Cidade está se preparando! Nada mais adequado para ser lido e aplicado nos projetos contemporâneos, sobretudo se considerarmos a observação de Joey Salceda, Governador da Província de Albay, Filipinas de que “A Redução de Riscos de Desastres é um investimento, não um custo. Ela aumenta o retorno dos negócios”.

A abordagem da resiliência vinculada aos ambientes de saúde assume na atualidade um espectro muito mais amplo que o limite físico da área construída da edificação hospitalar. É, ao mesmo tempo, imediatamente periférico e universal na medida em que os impactos e danos a serem evitados podem ter causas internas ou sofrer consequências de impactos ambientais não previsiveis. E tais impactos podem trazer consequências relevantes para o planejamento funcional dos edifícos hospitalares, com interferências diretamente nas atividades assistenciais de saúde.

Deve-se considerar o caráter multidisciplinar necessário aos edificios hospitalares, compreender o amplo espectro de intercorrências que podem afetar o seu desempenho.

A resiliencia na arquitetura hospitalar exige que os estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) possam também se adaptar e responder às interrupções possíveis de acontecer. Segundo a Nota 00-07 da NHS – Edificio para Saúde Resilientes (https://www.gov.uk/government/publications/resilience-planning-for-nhs-facilities) são aqueles que apresentamm as seguintes condições:

Robustez – ter um sistema estrutural predial e eletromecânico capaz de absorver os efeitos de um evento adverso e continuar a funcionar nos níveis mínimos requeridos;

Redundância – onde a robustez não possa ser absolutamente garantida, é essencial fornecer um subsistema ou uma instalação alternativa;

Reconfigurabilidade – Se existe o “risco imprevisto”, este é muitas vezes o mais devastador. Para ser verdadeiramente resiliente, um sistema ou instalação deve ser, sempre que possível, adaptável para lidar com os efeitos de um evento inesperado.

O American Institute of Architects (AIA) recomenda a intensa participação dos profissionais de arquitetura em todas as etapas dos projetos de forma a considerar que, eventualmente, edifícios e comunidades podem ser submetidos a forças destrutivas de acidentes, incêndios, tempestades, inundações, além de ataques intencionais.

Em representação gráfica esquemática sobre o “Ciclo do Desastre”, o AIA apresenta um conjunto de ações complementares a serem aplicados a partir da ocorrência de eventos adversos.

bittencourt

 

Figura – Resiliência: O Arquiteto + Ciclo do Desastre. Fonte: The AIA, 2016.

Arquitetos têm, portanto, a responsabilidade de criar um ambiente flexível sustentável que possa se adaptar com mais sucesso às condições naturais e que, mais facilmente, possa se recuperar em situações adversas. Nos edificios para assistência à saúde esta recomendação de responsabilidade amplia-se especialmente no processo de prevenção e mitigação a partir da solução projetual.

 

*artigo publicado na 20ª edição da HealthARQ. Clique aqui e confira esta edição.

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