Muitas empresas farmacêuticas são consideradas potenciais alvos para o cibercrime não por questões financeiras, mas pelas informações que possuem, já que armazenam dados sensíveis e propriedade intelectual como fórmulas de medicamentos, estudos e pesquisas confidenciais. Por isso precisam de um ambiente altamente controlado para evitar risco de vazamento de informações.
Jaques dos Reis Souza, coordenador de infraestrutura e service desk da Apsen, farmacêutica brasileira sediada em São Paulo, conta que a empresa tem como meta dobrar o faturamento até 2020 e para isso definiu estratégias, incluindo obter maior eficiência no ambiente de TI e um sistema de segurança mais moderno, confiável e fácil de gerenciar.
A estrutura de TI da farmacêutica é composta por 80 servidores, entre físicos e virtuais, e cerca de 400 desktops. “Usamos as mesmas soluções por muito tempo e elas estavam atendendo nossas necessidades, mas queríamos saber se seria possível melhorar, se o que tínhamos estava tornando as máquinas mais lentas, se havia algo melhor disponível no mercado. Também enxergamos a necessidade de implementar novas soluções com funções dedicadas à prevenção de perda de dados e à criptografia”, explica Souza.
A empresa pesquisou por outras soluções no mercado e optou por continuar com as soluções da Intel Security. Foram adquiridas licenças das soluções para segurança de endpoint, McAfee Endpoint Protection, contra vazamento de dados, McAfee Data Loss Prevention, criptografia, McAfee Complete Data Protection, e para segurança contra ameaças avançadas, baseada em análise de comportamento, McAfee Threat Intelligence Exchange, além do McAfee ePolicy Orchestrator, que possibilita o gerenciamento centralizado de todas as soluções a partir de um único console. O projeto teve início em outubro de 2016 e irá atualizar as soluções de segurança em todas as estações de trabalho da empresa
A Apsen também contratou treinamentos para a equipe de TI e serviço de consultoria para auxiliar na análise de ambientes, desenvolvimento de políticas de melhores práticas, conhecimento a fundo cada solução e exploração de todos os recursos disponíveis.
Souza comenta que, com a conclusão do projeto, os desktops ficarão mais leves, ágeis e protegidos, a equipe de TI terá maior controle do que acontece nas estações, será possível criar indicadores e usar os relatórios para tomar decisões mais rápidas e assertivas. A facilidade no gerenciamento das soluções também permitirá que a equipe tenha mais tempo livre para focar em outras atividades.
Com soluções baseadas na análise de comportamento da ameaça e que não dependem unicamente de assinaturas, como o TIE, será mais fácil identificar e combater ameaças avançadas e desconhecidas, incluído o ransomware. E com a solução DLP será possível combater o vazamento de informações com o controle rígido de todos os arquivos que saem da empresa, seja por e-mail, arquivo enviado para impressora, print screen, etc. “Os notebooks usados pela equipe de campo também serão totalmente criptografados para aumentar a segurança em caso de perda ou roubo e evitar o vazamento de informações.”, acrescenta Souza.
A atualização das soluções irá aumentar a maturidade em segurança da informação da empresa, criar um ambiente padronizado e gerar maior visibilidade e facilidade no gerenciamento das soluções. Para o futuro, a empresa avalia investir em outras soluções para endpoint.